Obama insta quenianos a rebelarem-se contra "cancro da corrupção"
O Presidente norte-americano, Barack Obama, instou hoje os africanos a rebelarem-se contra o "cancro da corrupção" que impede o desenvolvimento do continente e sublinhou que as tradições que oprimem as mulheres não têm espaço neste século.
Lusa
Mundo
Presidente dos EUA
Há 57 mins
POR Lusa
Relativamente à corrupção, Obama disse: "Em África há muitos
países que sofrem deste problema e se tolera" porque sempre foi assim.
No entanto, "há que tomar decisões difíceis, mas o progresso requer
enfrentar os recantos mais escuros do passado", acrescentou o Presidente
norte-americano, num discurso pronunciado num espaço polidesportivo
cheio de gente em Nairobi.
Os líderes políticos, a sociedade civil e os cidadãos deverão trabalhar juntos para reverter esta situação, defendeu, considerando que a luta contra a corrupção só será efetiva se houver "leis duras", mas também "um povo que se levante e diga basta".
Apesar das dificuldades que o Quénia padece por causa da corrupção, Obama instou o governo a combater a situação.
Obama aproveitou ainda para sublinhar que no século XXI "não há espaço" para aquelas tradições que, em muitas partes do mundo, continuam a "oprimir" e a considerar as mulheres "cidadãs de segunda" e instou que sejam banidas as práticas que violam os direitos da mulher em todo o mundo.
"No mundo, há uma tradição de oprimir as mulheres. Não há espaço para isto no século XXI", apontou o chefe de Estado norte-americano.
A violação dos direitos das mulheres com práticas tão abusivas como a mutilação genital ou os abusos, são praticadas no Quénia e em numerosos países africanos, onde Obama considera necessário lutar pela igualdade de género.
"Maridos que batem nas mulheres, crianças que não vão à escola, casamentos forçados... são tradições. Considerar as mulheres cidadãs de segunda. São tradições que precisam de mudar", insistiu.
Obama lembrou as estatísticas que apontam que as comunidades que dão as mesmas oportunidades às filhas são mais bem-sucedidas.
"Cada país e cada cultura têm as suas tradições que são únicas, mas só porque seja algo do passado não significa que esteja bem", apontou Obama, que falava no país de onde é o seu pai.
Barack Obama parte ainda hoje para a vizinha Etiópia, outro aliado chave do Ocidente em matéria de segurança, mas questionado internacionalmente no âmbito dos direitos humanos, para reunir-se com líderes locais e da União africana.
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Os líderes políticos, a sociedade civil e os cidadãos deverão trabalhar juntos para reverter esta situação, defendeu, considerando que a luta contra a corrupção só será efetiva se houver "leis duras", mas também "um povo que se levante e diga basta".
Apesar das dificuldades que o Quénia padece por causa da corrupção, Obama instou o governo a combater a situação.
Obama aproveitou ainda para sublinhar que no século XXI "não há espaço" para aquelas tradições que, em muitas partes do mundo, continuam a "oprimir" e a considerar as mulheres "cidadãs de segunda" e instou que sejam banidas as práticas que violam os direitos da mulher em todo o mundo.
"No mundo, há uma tradição de oprimir as mulheres. Não há espaço para isto no século XXI", apontou o chefe de Estado norte-americano.
A violação dos direitos das mulheres com práticas tão abusivas como a mutilação genital ou os abusos, são praticadas no Quénia e em numerosos países africanos, onde Obama considera necessário lutar pela igualdade de género.
"Maridos que batem nas mulheres, crianças que não vão à escola, casamentos forçados... são tradições. Considerar as mulheres cidadãs de segunda. São tradições que precisam de mudar", insistiu.
Obama lembrou as estatísticas que apontam que as comunidades que dão as mesmas oportunidades às filhas são mais bem-sucedidas.
"Cada país e cada cultura têm as suas tradições que são únicas, mas só porque seja algo do passado não significa que esteja bem", apontou Obama, que falava no país de onde é o seu pai.
Barack Obama parte ainda hoje para a vizinha Etiópia, outro aliado chave do Ocidente em matéria de segurança, mas questionado internacionalmente no âmbito dos direitos humanos, para reunir-se com líderes locais e da União africana.
copiado http://www.noticiasaominuto.com/
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