Auler disseca as contradições de Gilmar, Janot e Dallagnol
Marcelo Auler, em seu blog, desmonta meticulosamente as máscaras
de três protagonistas do tempo de judicialização da política e de
politização da Justiça que vivemos. Primeiro. o ministro Gilmar Mendes,
que disse que nomeação de Luis Inácio...
Marcelo Auler, em seu blog, desmonta meticulosamente as máscaras de três protagonistas do tempo de judicialização da política e de politização da Justiça que vivemos.
Primeiro. o ministro Gilmar Mendes, que disse que nomeação de Luis Inácio Lula da Silva para ministro por entendê-la como uma forma de obstruir a Justiça e “dois dias depois, ao se manifestar nos processos movidos pelo PSDB e PPS contra a nomeação de Lula, Mendes, transformou em decisão o pré-julgamento que fizera. Como estivesse lendo o futuro numa bola de cristal, explicou: “Pairava cenário que indicava que, nos próximos desdobramentos, o ex-presidente poderia ser implicado em ulteriores investigações, preso preventivamente e processado criminalmente. A assunção de cargo de Ministro de Estado seria uma forma concreta de obstar essas consequências. As conversas interceptadas com autorização da 13ª Vara Federal de Curitiba apontam no sentido de que foi esse o propósito da nomeação”, expôs ao determinar a suspensão da posse de Lula e a remessa das investigações contra ele para o juiz Sérgio Moro. ”
A Gilmar, diz Auler “não precisou muito tempo para a máscara cair. No sábado, (26/03), O Estado de S. Paulo noticiou a reabertura de ações de reparação de danos por improbidade administrativa” contra os ex-ministros Pedro Malan , José Serra e Pedro Parente e contraos ex- presidentes do Banco Central Gustavo Franco e Francisco Lopes, além dos diretores Alkimar Andrade, Henrique Barroso Franco, todos do Governo FHC , impetradas em 1995 e 1996, pelo então procurador-geral da República, Antônio Fernando Souza.
Ações paralisadas desde 2002,quando Mendes as avocou, e arquivadas em 2008 por decisão dele mesmo, pouco antes de assumir a presidência da Corte. A arquivamento que seus colegas do Supremo entenderam indevido.
Auler pergunta: 14 anos depois “quem mesmo obstruiu a Justiça?”
O segundo personagem é Rodrigo Janot. Diz Auler , que ” soa completamente estranha” a tese de Janot de que se deve autorizar o ex-presidente Lula a ser empossado como ministro da Casa Civil de Dilma, mas manter as ações contra o mesmo na 13ª Vara Federal de Curitiba, do juiz Sérgio Moro.
Não existe qualquer precedente nesse sentido, afirma o reporter , e “Janot está jogando para seu público interno, principalmente os procuradores da Força Tarefa da Lava Jato que em passado não muito longínquo tiveram uma queda de braço com o Procurador-geral. E ganharam”.
O terceiro personagem de Auler é o procurador-chefe da Força Tarefa da Lava Jato, Deltan Dallagnol, que deu, em entrevista, a prescrição temporal como razão da não-investigação de desvios ocorridos em governos anteriores ao de Lula. Ele diz que “o procurador se esqueceu” do artigo 37, parágrafo 5º da Constituição que reza:
Art. 37 – § 5º- A lei estabelecerá os prazos de prescrição para ilícitos praticados por qualquer agente, servidor ou não, que causem prejuízos ao erário, ressalvadas as respectivas ações de ressarcimento.
“Ou seja, os prejuízos causados ao erário por atos de improbidade administrativa são imprescritíveis. Tanto assim que o Supremo acaba de mandar reabrir um processo que é de 1995, cujos atos que geraram o possível dano ao erário – a ajuda a bancos falidos, mal administrados, em nome de se manter todo o sistema – foram praticados antes disso, portanto, há mais de duas décadas”, diz Auler, demolidor.
Nem queira pensar em quanto custou o que você vê aí em cima e que antigamente chamava-se homepage do Estadão.
Entregar a cara da capa do jornal de verdade – porque a internet é perto de 100 vezes o tamanho do jornal impresso – à campanha golpista da Fiesp, de fato, não tem preço.
Certamente mais que os R$ 5 milhões que custou, no mínimo, a avalanche de anúncios nos jornais de papel.
É o custo do espaço, da dominância e da integração à página (pop-up, aquela nova janela que abre e você , irritado, fecha, é mais barato) e mais o custo das assinaturas que você vai perder pela partidarização do jornal.
Bufunfa preta.
Já estou chegando à conclusão que a Fiesp pagou um “bolsa-família” até o fim de centésima geração dos Mesquitas e dos Frias. E não é de mortadela, não, é de presunto de Parma.
O PT, porém devia ajudar o Paulo Skaf a pagar esta conta.
Porque nada, até hoje, mostrou tão fortemente o caráter de classe do golpismo.
Se o PT não fosse tão fresco, eu chamava o dia 31 de o Dia da Mortadela, que o povão come com gosto.
E para qual a classe média torce o nariz.
Há 60 anos, o favoritíssimo udenista Brigadeiro Eduardo Gomes – “é bonito e é solteiro, o Brigadeiro” – arrebentou-se com a versão de suas palavras que lhe fez o varguista Hugo Borghi – que também não era nenhuma pérola – por dizer que não precisava dos votos dos “marmiteiros”.
Nem é preciso dizer em quem os marmiteiros votaram: contra o Brigadeiro, em Dutra ou em Yêdo Fiuza.
A Fiesp colocou o impeachment nu na praça: é o desejo dos ricos, dos empresários, de quem tem muito dinheiro a ganhar com a queda do governo eleito pelos marmiteiros.
copiado http://www.tijolaco.com.br/blog/a
Auler disseca as contradições de Gilmar, Janot e Dallagnol
Marcelo Auler, em seu blog, desmonta meticulosamente as máscaras de três protagonistas do tempo de judicialização da política e de politização da Justiça que vivemos.
Primeiro. o ministro Gilmar Mendes, que disse que nomeação de Luis Inácio Lula da Silva para ministro por entendê-la como uma forma de obstruir a Justiça e “dois dias depois, ao se manifestar nos processos movidos pelo PSDB e PPS contra a nomeação de Lula, Mendes, transformou em decisão o pré-julgamento que fizera. Como estivesse lendo o futuro numa bola de cristal, explicou: “Pairava cenário que indicava que, nos próximos desdobramentos, o ex-presidente poderia ser implicado em ulteriores investigações, preso preventivamente e processado criminalmente. A assunção de cargo de Ministro de Estado seria uma forma concreta de obstar essas consequências. As conversas interceptadas com autorização da 13ª Vara Federal de Curitiba apontam no sentido de que foi esse o propósito da nomeação”, expôs ao determinar a suspensão da posse de Lula e a remessa das investigações contra ele para o juiz Sérgio Moro. ”
A Gilmar, diz Auler “não precisou muito tempo para a máscara cair. No sábado, (26/03), O Estado de S. Paulo noticiou a reabertura de ações de reparação de danos por improbidade administrativa” contra os ex-ministros Pedro Malan , José Serra e Pedro Parente e contraos ex- presidentes do Banco Central Gustavo Franco e Francisco Lopes, além dos diretores Alkimar Andrade, Henrique Barroso Franco, todos do Governo FHC , impetradas em 1995 e 1996, pelo então procurador-geral da República, Antônio Fernando Souza.
Ações paralisadas desde 2002,quando Mendes as avocou, e arquivadas em 2008 por decisão dele mesmo, pouco antes de assumir a presidência da Corte. A arquivamento que seus colegas do Supremo entenderam indevido.
Auler pergunta: 14 anos depois “quem mesmo obstruiu a Justiça?”
O segundo personagem é Rodrigo Janot. Diz Auler , que ” soa completamente estranha” a tese de Janot de que se deve autorizar o ex-presidente Lula a ser empossado como ministro da Casa Civil de Dilma, mas manter as ações contra o mesmo na 13ª Vara Federal de Curitiba, do juiz Sérgio Moro.
Não existe qualquer precedente nesse sentido, afirma o reporter , e “Janot está jogando para seu público interno, principalmente os procuradores da Força Tarefa da Lava Jato que em passado não muito longínquo tiveram uma queda de braço com o Procurador-geral. E ganharam”.
O terceiro personagem de Auler é o procurador-chefe da Força Tarefa da Lava Jato, Deltan Dallagnol, que deu, em entrevista, a prescrição temporal como razão da não-investigação de desvios ocorridos em governos anteriores ao de Lula. Ele diz que “o procurador se esqueceu” do artigo 37, parágrafo 5º da Constituição que reza:
Art. 37 – § 5º- A lei estabelecerá os prazos de prescrição para ilícitos praticados por qualquer agente, servidor ou não, que causem prejuízos ao erário, ressalvadas as respectivas ações de ressarcimento.
“Ou seja, os prejuízos causados ao erário por atos de improbidade administrativa são imprescritíveis. Tanto assim que o Supremo acaba de mandar reabrir um processo que é de 1995, cujos atos que geraram o possível dano ao erário – a ajuda a bancos falidos, mal administrados, em nome de se manter todo o sistema – foram praticados antes disso, portanto, há mais de duas décadas”, diz Auler, demolidor.
O processo, aliás, que Gilmar Mendes mandar arquivar.
Não deixe de ir ao Blog do Marcelo Auler.
O pato virou a galinha dos ovos de ouro do Estadão
Nem queira pensar em quanto custou o que você vê aí em cima e que antigamente chamava-se homepage do Estadão. Entregar a cara da capa do jornal de verdade – porque a internet é...Nem queira pensar em quanto custou o que você vê aí em cima e que antigamente chamava-se homepage do Estadão.
Entregar a cara da capa do jornal de verdade – porque a internet é perto de 100 vezes o tamanho do jornal impresso – à campanha golpista da Fiesp, de fato, não tem preço.
Certamente mais que os R$ 5 milhões que custou, no mínimo, a avalanche de anúncios nos jornais de papel.
É o custo do espaço, da dominância e da integração à página (pop-up, aquela nova janela que abre e você , irritado, fecha, é mais barato) e mais o custo das assinaturas que você vai perder pela partidarização do jornal.
Bufunfa preta.
Já estou chegando à conclusão que a Fiesp pagou um “bolsa-família” até o fim de centésima geração dos Mesquitas e dos Frias. E não é de mortadela, não, é de presunto de Parma.
O PT, porém devia ajudar o Paulo Skaf a pagar esta conta.
Porque nada, até hoje, mostrou tão fortemente o caráter de classe do golpismo.
Se o PT não fosse tão fresco, eu chamava o dia 31 de o Dia da Mortadela, que o povão come com gosto.
E para qual a classe média torce o nariz.
Há 60 anos, o favoritíssimo udenista Brigadeiro Eduardo Gomes – “é bonito e é solteiro, o Brigadeiro” – arrebentou-se com a versão de suas palavras que lhe fez o varguista Hugo Borghi – que também não era nenhuma pérola – por dizer que não precisava dos votos dos “marmiteiros”.
Nem é preciso dizer em quem os marmiteiros votaram: contra o Brigadeiro, em Dutra ou em Yêdo Fiuza.
A Fiesp colocou o impeachment nu na praça: é o desejo dos ricos, dos empresários, de quem tem muito dinheiro a ganhar com a queda do governo eleito pelos marmiteiros.
copiado http://www.tijolaco.com.br/blog/a
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