Veja Novo “listão” não tem Lula ou Dilma. Por isso, o “sigilo seletivo” da Globo. Veja o vídeo
No clima de terrorismo político que estamos vivendo seria demais
esperar que o Domingo de Páscoa sem bombas. A nova lista da Odebrecht,
anunciada – mas não mostrados os mais de 500 nomes que...
No clima de terrorismo político que estamos vivendo seria demais esperar que o Domingo de Páscoa sem bombas.
A nova lista da Odebrecht, anunciada – mas não mostrados os mais de 500 nomes que contém – com estardalhaço ontem no Fantástico (veja o vídeo abaixo) é antiga não só nos papéis, quase todos dos anos 80 e início dos 90, como na sua revelação. A papelada foi entregue à CPI da Petrobras pelo petista Jorge Solla (BA) em setembro do ano passado.
Nada mais pode ter de sigilosa, porque sigilo só se justificaria se contivessem indícios de crimes passíveis de investigação e punição o que, pela data, é impossível, pela prescrição.
Ou será que a “privacidade” ardorosamente defendida pela Globo se deve ao fato de que não apenas não há na lista nem Lula, nem Dilma ou qualquer integrante do PT, mas abundam tucanos, demistas (a Odebrecht sempre foi uma aliada do “carlismo” na Bahia) e peemedebistas. Mortos e vivos e muito vivos.
O UOL publicou alguns dos nomes, tão discretamente que a maioria nem viu, em reportagem de Pedro Costa, Flávio Costa, Fabiana Maranhão e Ricardo Marchesan.
Entre eles, o do presidente do Tribunal de Contas da União – cujo relatório serve de base para o pedido de impeachment de Dilma Rousseff. Na matéria, há também Arthur Virgílio e Antonio Imbassahy, figurões do PSDB, Edson Lobão e Jader Barbalho, idem no PMDB e toda a família Sarney, com os codinomes Filhote, Filhão e Princesa: Sarney Filho, Fernando e Roseana. Ah, e Fernando Collor, por certo, o “Mel”.
Depois dos vazamentos seletivos, agora temos a temporada do sigilo seletivo.
Embora eu creia que logo a lista estará nos jornais, na TV Globo, por “respeito à privacidade” e “falta de tempo”, como ocorreu com a primeira lista, é que não vai estar.
Também da parte do juiz Sérgio Moro, tão cioso do princípio da publicidade dos processos que manda divulgar correndo os grampos feitos sobre o ex-presidente Lula, nada virá.
A não ser que se anime a antecipar o segundo passo do golpe – a história ensina que não são raros os golpes dentro de golpes – e já ir abrir caminho para o governo dos homens de preto.
PS: A Globo também não deu a declaração da ex-funcionária da Odebrecht que guardou as listas por mais de uma década, Conceição Andrade, que está no UOL: “É preciso traçar um paralelo, mostrar que isso é antigo. Alguns desses crimes podem até estar prescritos, mas isso tudo mostra que o esquema vem de bem antes. A saída é reforma, não é demonizar o PT”
copiado http://www.tijolaco.com.br/
Novo “listão” não tem Lula ou Dilma. Por isso, o “sigilo seletivo” da Globo. Veja o vídeo
No clima de terrorismo político que estamos vivendo seria demais esperar que o Domingo de Páscoa sem bombas.
A nova lista da Odebrecht, anunciada – mas não mostrados os mais de 500 nomes que contém – com estardalhaço ontem no Fantástico (veja o vídeo abaixo) é antiga não só nos papéis, quase todos dos anos 80 e início dos 90, como na sua revelação. A papelada foi entregue à CPI da Petrobras pelo petista Jorge Solla (BA) em setembro do ano passado.
Nada mais pode ter de sigilosa, porque sigilo só se justificaria se contivessem indícios de crimes passíveis de investigação e punição o que, pela data, é impossível, pela prescrição.
Ou será que a “privacidade” ardorosamente defendida pela Globo se deve ao fato de que não apenas não há na lista nem Lula, nem Dilma ou qualquer integrante do PT, mas abundam tucanos, demistas (a Odebrecht sempre foi uma aliada do “carlismo” na Bahia) e peemedebistas. Mortos e vivos e muito vivos.
O UOL publicou alguns dos nomes, tão discretamente que a maioria nem viu, em reportagem de Pedro Costa, Flávio Costa, Fabiana Maranhão e Ricardo Marchesan.
Entre eles, o do presidente do Tribunal de Contas da União – cujo relatório serve de base para o pedido de impeachment de Dilma Rousseff. Na matéria, há também Arthur Virgílio e Antonio Imbassahy, figurões do PSDB, Edson Lobão e Jader Barbalho, idem no PMDB e toda a família Sarney, com os codinomes Filhote, Filhão e Princesa: Sarney Filho, Fernando e Roseana. Ah, e Fernando Collor, por certo, o “Mel”.
Depois dos vazamentos seletivos, agora temos a temporada do sigilo seletivo.
Embora eu creia que logo a lista estará nos jornais, na TV Globo, por “respeito à privacidade” e “falta de tempo”, como ocorreu com a primeira lista, é que não vai estar.
Também da parte do juiz Sérgio Moro, tão cioso do princípio da publicidade dos processos que manda divulgar correndo os grampos feitos sobre o ex-presidente Lula, nada virá.
A não ser que se anime a antecipar o segundo passo do golpe – a história ensina que não são raros os golpes dentro de golpes – e já ir abrir caminho para o governo dos homens de preto.
PS: A Globo também não deu a declaração da ex-funcionária da Odebrecht que guardou as listas por mais de uma década, Conceição Andrade, que está no UOL: “É preciso traçar um paralelo, mostrar que isso é antigo. Alguns desses crimes podem até estar prescritos, mas isso tudo mostra que o esquema vem de bem antes. A saída é reforma, não é demonizar o PT”
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