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30/03/2016 - 01:00
Ex-presidentes latino-americanos alertam contra populismo
AFP / Javier Soriano
Celebração dos 80 anos do escritor peruano Mario Vargas Llosa, em Madri, no dia 29 de março de 2016
"A América Latina precisa de uma revolução copernicana em matéria de educação, uma nova abordagem em relação ao empreendimento, fomentar a criatividade individual, e não asfixiá-la com excesso de estatismos", disse o ex-presidente chileno Sebastián Piñera.
"O exemplo do (falecido presidente venezuelano, Hugo) Chávez demonstrou que, quando se atrofia o investimento privado, os investimentos sociais não são possíveis", defendeu o ex-presidente colombiano Álvaro Uribe, no seminário "Vargas Llosa: cultura, ideas y libertad".
"A América Latina tem grandes possibilidades", disse Uribe, referindo-se aos grandes recursos da região, mas, para seu desenvolvimento, "necessita-se simultaneamente de uma grande força em investimento privado e uma grande política social, uma conjunção dos setores público e privado".
No momento do "ocaso das fórmulas esquerdistas e socialistas", o ex-presidente uruguaio Luis Alberto Lacalle destacou a necessidade de liberdade para se desenvolver e fez uma convocação à participação política.
"No final desses regimes você tem muito Estado e pouca república", considerou o ex-presidente do Uruguai, insistindo em que "temos de administrar o conceito de república".
Piñera criticou especialmente os governantes democráticos excessivamente preocupados com manter sua cota de popularidade, o que leva a cair "na demagogia e no populismo", em uma referência indireta à atual presidente chilena, Michelle Bachelet.
Também atacou os cidadãos "empoderados pelas redes sociais" que, por um lado, depreciam a política, mas, por outro, mostram seu apego à democracia, no qual o ex-presidente chileno considerou uma "contradição".
Cuba e Venezuela ilustraram as exposições dos ex-presidentes como dramáticos exemplos de situações difíceis provocadas pelo populismo.
Lacalle citou Fidel Castro como a figura "mais importante" nos últimos 50 anos do século passado "não para o bem, e tão importante quanto determinante das transformações ocorridas na região".
Uribe desejou que "as aproximações diplomáticas (com a Ilha) lideradas pelos Estados Unidos não se transformem em uma legitimação da ditadura, mas sim em motivo para derrotar a ditadura".
"Abre-se uma nova política entre Cuba e Estados Unidos, e tomara que entre Cuba e América Latina", disse Piñera.
copiado http://www.afp.com/pt/
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