
Procurador Carlos Fernando dos Santos Lima, integrante da
força-tarefa da Operação Lava Jato, afirmou em uma palestra concedida em
São Paulo nesta quarta-feira 30 que "boa parte da independência atual
do Ministério Público, da capacidade técnica da Polícia Federal decorre
de uma não intervenção do poder político, fato que tem que ser
reconhecido"; ele acusa ainda governos anteriores de interferirem em
investigações e manda um recado a um eventual governo do vice Michel
Temer, do PMDB; "Os governos anteriores realmente mantinham o controle
das instituições, mas esperamos que isso esteja superado"; "Quero crer
que nenhum governo no Brasil signifique alterações de rumo no Ministério
Público, no Judiciário, na Polícia Federal. Deveria ser assim",
acrescentou
30 de Março de 2016 às 12:59
247 – O procurador Carlos Fernando dos Santos Lima,
integrante da força-tarefa da Operação Lava Jato, reconheceu nesta
quarta-feira 30 que o governo da presidente Dilma Rousseff não
interferiu na investigação sobre o esquema de propina na Petrobras e
acusou governos anteriores de terem essa prática. Ele também mandou um
recado a um eventual governo do vice-presidente, Michel Temer, do PMDB.
"Aqui temos um ponto positivo que os governos investigados do PT têm a
seu favor. Boa parte da independência atual do Ministério Público, da
capacidade técnica da Polícia Federal decorre de uma não intervenção do
poder político, fato que tem que ser reconhecido. Os governos anteriores
realmente mantinham o controle das instituições, mas esperamos que isso
esteja superado", afirmou, durante uma palestra na Câmara Americana de
Comércio Brasil-Estados Unidos (Amcham), em São Paulo.
"Em um País com instituições sólidas, a troca de governo não
significa absolutamente nada. Quero crer que nenhum governo no Brasil
signifique alterações de rumo no Ministério Público, no Judiciário, na
Polícia Federal. Deveria ser assim", acrescentou, ao falar diretamente
sobre a possibilidade de Temer assumir a presidência, com um eventual
impeachment de Dilma. "Queremos simplesmente que as instituições
continuem livres para continuar a fazer o que a lei exige delas",
acrescentou.
copiado http://www.brasil247.com/pt
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