Chefe do governo líbio apoiado pela ONU chega a Trípoli Líder supremo diz que mísseis são fundamentais para segurança do Irã Turquia anuncia detenção de 16 integrantes da Frente Al-Nosra

    • 30/03/2016 - 16:30

      Chefe do governo líbio apoiado pela ONU chega a Trípoli



      (Arquivo) O chefe do governo líbio, Fayez al-Sarraj, é visto na cidade de Tobruk em 20 de fevereiro de 2016
      O chefe do governo de união nacional líbio apoiado pela ONU, Fayez al Sarraj, chegou nesta quarta-feira a Trípoli acompanhado por vários membros de seu gabinete, segundo uma fonte militar.
      "Acompanhado por vários membros do conselho presidencial, Sarraj chegou à base naval (de Trípoli), onde manteve uma reunião com os responsáveis" desta unidade, indicou à AFP uma autoridade militar líbia.
      Sarraj, que estava na terça-feira na Tunísia, chegou pelo mar em circunstâncias que não foram reveladas.
      As autoridades locais que controlam a capital tentaram impedir por todos os meios sua chegada a Trípoli, fechando inclusive várias vezes o espaço aéreo.
      Em virtude de um acordo assinado em dezembro de 2015 no Marrocos, foi criado um conselho presidencial para propor um governo de união, apoiado pela ONU.
      Este governo deve supostamente colocar fim ao conflito que opõe dois "governos" rivais, um com sede em Trípoli e outro em Tobruk (leste).
      A população de Trípoli teme enfrentamentos entre as autoridades da cidade e as que apoiam o governo de União.
    30/03/2016 - 16:20

    Líder supremo diz que mísseis são fundamentais para segurança do Irã



    (Arquivo) O líder supremo iraniano, o aiatolá Ali Khamenei
    O líder supremo iraniano, aiatolá Ali Khamenei, afirmou nesta quarta-feira que o poder dos mísseis é fundamental para o futuro da segurança do país, contradizendo os moderados, que defendem a diplomacia líder supremo iraniano, aiatolá Ali Khamenei, afirmou nesta quarta-feira que o poder dos mísseis é fundamental para o futuro da segurança do país, contradizendo os moderados, que defendem a diplomacia.
    Khamenei, que tem a última palavra em questões de Estado no Irã, elogiou a poderosa Guarda Revolucionária por "mostrar o avanço e a precisão dos mísseis" em testes recentes que causaram críticas nos países ocidentais.
    "Neste mundo que parece uma selva, se a República Islâmica alcançar negociações, comércio e, inclusive, tecnologia e ciência, mas não tiver poder de defesa, poderiam, inclusive, os pequenos países ameaçar o Irã", afirmou Khamenei em declarações postadas em seu site oficial.
    "Nossos inimigos estão aperfeiçoando suas capacidades militares em termos de mísseis. Levando isso em conta, como se pode dizer que a era dos mísseis acabou?", questionou.
    Estes comentários parecem dirigidos para o ex-presidente Akbar Hashemi Rafsanjani, líder do campo reformador do país e que, na semana passada, tuitou: "O mundo do futuro é de diálogo e não de mísseis".
    As declarações de Khamenei também surgem um dia depois que os Estados Unidos, França, Grã-Bretanha e Alemanha indicaram que os recentes testes balísticos violam as resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas.
    Os mesmos quatro países, junto com Rússia e China, conseguiram um histórico acordo nuclear com o Irã no ano passado.

Turquia anuncia detenção de 16 integrantes da Frente Al-Nosra



Um policial turco é visto de guarda, em Istambul, no dia 30 de março de 2016
A Turquia deteve 16 supostos integrantes da Frente Al-Nosra, braço sírio da Al-Qaeda, em uma vasta operação policial no leste do país, anunciou a agência Anatolia.
Os suspeitos foram detidos em operações na região de Adiyaman que tinham como alvos pessoas suspeitas de relação com os combates na Síria, segundo a agência de notícias pró-governo, que não divulgou detalhes, em especial sobre sua nacionalidade.
A Frente Al-Nosra é um grupo jihadista presente nos combates, bem organizado e aliado à rebelião contra Assad.
O grupo apareceu oficialmente em janeiro de 2012, ou seja, 10 meses antes do início da rebelião pacífica contra o regime de Bashar al-Assad, reprimida de forma violenta e que se transformou depois em um conflito devastador.
Esta é uma das primeiras vezes que a Turquia anuncia a detenção de suspeitos que pertencem a este grupo jihadista em seu território.
A Turquia, que foi acusada por seus aliados ocidentais de não combater de modo suficiente os jihadistas do grupo Estado Islâmico (EI) ou da Frente Al-Nosra, reforçou nos últimos meses a fronteira e capturou dezenas de supostos membros do EI.
copiado   http://www.afp.com/pt/

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