País Líderes do PMDB avaliam ruptura como "uma burrada" de Michel Temer Peemedebistas não querem o ônus de ter precipitado eventual queda de Dilma

  • Líderes do PMDB avaliam ruptura como "uma burrada" de Temer

    Peemedebistas não querem o ônus e a deslegitimidade de ter precipitado eventual queda de Dilma Rousseff

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    Líderes do PMDB avaliam ruptura como "uma burrada" de Michel Temer

    Peemedebistas não querem o ônus de ter precipitado eventual queda de Dilma

    Jornal do BrasilEduardo Miranda
     
  • Os menos de três minutos em que o Diretório Nacional do PMDB aprovou, por aclamação, e não por votos, a ruptura do partido com o governo federal podem ter um efeito negativo prolongado para o vice-presidente Michel Temer, principal articular do desembarque.O sentimento de líderes do PMDB contrários ao rompimento, neste momento, é de que o governo, com o que eles vêm chamando de "erro tático do Michel", pode conseguir os votos necessários na Câmara dos Deputados para arquivar o processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff.
    Caciques durante ato de terça (29) em que PMDB anunciou oficialmente a saída da base aliada
    Caciques durante ato de terça (29) em que PMDB anunciou oficialmente a saída da base aliada
    Em reunião com a cúpula do partido nesta quarta-feira (30), segundo apuração do Jornal do Brasil, o senador Jader Barbalho classificou a insistência de Temer no rompimento como "uma burrada, que nem serviu para esconder o racha do PMDB".
    Os caciques do PMDB voltaram a lembrar que o governo "vai cair de maduro" e que se o partido empurrasse Dilma para o precipício pareceria oportunismo capaz de retirar a legitimidade de Michel Temer, caso o presidente nacional do partido assuma o Planalto. A cúpula do PMDB no Senado avalia que, aberta a porteira, o governo tem chances de sobreviver mesmo com poucos votos.
    Dilma pediu aos ministros do PMDB um prazo para decidir o destino deles. Podem ficar no governo Kátia Abreu, Helder Barbalho em função do pai, Jader, e Eduardo Braga pelo que representa no Senado Federal. Com exceção da Agricultura, os demais cargos já entraram nos classificados do Planalto Central ou na cobiça de outros aliados. A permanência deles explicita um racha no PMDB e constrange Michel Temer.
    Os movimentos adesistas dos partidos médios (PP, PSD e PR) que, teoricamente, podem totalizar 129 votos, provocam um vexame público aos ministros do PMDB que não querem largar o osso. Mesmo querendo ficar, o governo avalia que eles não têm o que entregar (votos) e já começou a leiloar os cargos ocupados até aqui pelos sem votos. Se estes mesmos ministros não conseguiram evitar o rompimento do partido, como conseguiriam votos pró Dilma? Neste caso estão Celso Pansera, Marcelo Castro e Mauro Lopes, contabilizados como 1 voto cada.
    >> Renan diz que rompimento do PMDB com o governo "não foi um bom movimento"
    >> 'BBC': Conciliador ou mordomo de filme de terror, afinal, quem é Michel Temer?
    >> Temer diz que é procurado, mas nega que “estaria negociando cargos”
    >> Kátia Abreu e mais cinco peemedebistas ficam no governo
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