Eduardo Cunha manobra e apresenta projeto para trocar Conselho de Ética Cunha pode renunciar ao comando da Câmara caso Temer assuma governo Acordo manteria mandato de peemedebista para garantir foro privilegiado no STF
Estratégia de presidente da Câmara é mais uma tentativa de interromper processo de cassação contra ele
Estratégia de presidente da Câmara é mais uma tentativa de interromper processo de cassação contra ele
O líder da Rede
Sustentabilidade na Câmara, deputado Alessandro Molon (RJ), denunciou
nesta terça-feira (29) que o presidente da Casa, deputado Eduardo Cunha
(PMDB-RJ) tentará aprovar um projeto de resolução da Mesa Diretora que permite mudar a atual composição do Conselho de Ética.Atualmente,
o Conselho de Ética é composto por 21 deputados. No projeto de
resolução apresentado para redefinição de todas as comissões da Câmara,
Cunha argumenta que, devido à recente troca de partidos por alguns
deputados, as bancadas mudaram de tamanho. Desta forma, o PMDB ganharia
mais uma vaga no Conselho e o PT perderia uma cadeira. A votação atual
do parecer contra Cunha está por uma diferença de apenas um voto. Parecer contra presidente da Câmara é julgado há mais de quatro meses no Conselho de Ética da CasaDesde
que o líder do Psol na Câmara, deputado Chico Alencar (RJ), apresentou
representação (há mais de quatro meses) no Conselho de Ética em que pede
a cassação do mandato de Eduardo Cunha, por quebra de decoro
parlamentar, o presidente da Câmara vem manobrando de diversas maneiras o
Regimento Interno da Casa para atrasar a votação do parecer.
Cunha
já conseguiu, inclusive, trocar o primeiro relator do processo, o
deputado Fausto Pinato (PRB-SP), recorrer ao Supremo Tribunal Federal,
tentar dissolver reuniões e convocar sessões, na condição de presidente
da Câmara, para atrasar as reuniões do Conselho de Ética.
>> Governo Temer prevê renúncia de Cunha ao comando da Câmara
Cunha pode renunciar ao comando da Câmara caso Temer assuma governo
Acordo manteria mandato de peemedebista para garantir foro privilegiado no STF
O presidente da
Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), pode renunciar ao comando da Casa se a
presidente Dilma Rousseff sofrer o processo de impeachment e o
vice-presidente Michel Temer vier a assumir o Palácio do Planalto, de
acordo com informações da coluna de Mônica Bergamo, na edição desta terça-feira (29) da Folha de S.Paulo.A estratégia vem sendo traçada na cúpula do PMDB e tem por objetivo livrar Eduardo Cunha da cassação no Conselho
de Ética da Câmara, onde enfrenta processo por quebra de decoro
parlamentar. Cunha renunciaria à presidência da Câmara dos Deputados sob
o argumento de que o novo governo precisaria articular nova maioria no
parlamento. Seria suspenso pelo Conselho de Ética, mas manteria o cargo,
garantindo o foro privilegiado no julgamento do Supremo Tribunal
Federal (STF), onde é réu por corrupção, lavagem de dinheiro e ocultação
de contas no exterior. Plano, no entanto, só pode ser colocado em prática se STF não atender ao pedido de Rodrigo JanotMas
o plano do PMDB só será possível se o Supremo não atender ao pedido do
procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que defende que Cunha seja
afastado do cargo para não atrapalhar as investigações da Java Jato
contra ele.
copiado http://www.jb.com.br/pais/
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