agressões
Iraque. Cabe ao MP decidir se resposta "é ou não satisfatória"
Filhos do embaixador do Iraque em Lisboa agrediram um jovem em Ponte de Sor em agosto
O
chefe da diplomacia portuguesa afirmou esta segunda-feira que o Governo
só pode agir em relação aos filhos do embaixador do Iraque se o
Ministério Público considerar insatisfatória a resposta de Bagdade ao
caso.
"Cabe ao Ministério Público saber
se essa resposta é ou não satisfatória. Se for, o Ministério Público
fará as diligências que entender dever fazer. Se considerar que a
resposta não é satisfatória, nós di-lo-emos ao Iraque imediatamente",
disse Augusto Santos Silva.
O
governante falava aos jornalistas antes de participar num almoço à porta
fechada organizado pela Associação de Amizade Portugal-EUA, onde
confirmou "a disponibilidade" de Portugal para receber quase meio milhar
de refugiados iraquianos que estão na Grécia.
"Há
dificuldades que é preciso" ultrapassar porque as regras de recolocação
de refugiados não permitem haver discriminação por "razões religiosas",
observou Santos Silva, confiante que essa dificuldade "poderá ser
superada".
Sobre as relações com os
EUA, Santos Silva sublinhou que "são longas e excelentes", como "mostra a
posição que tomaram no processo de eleição" de António Guterres como
secretário-geral da ONU, havendo contudo "vários dossiers em cima da
mesa" nas áreas da energia, da ciência e tecnologia ou, ainda, o da
"resolução satisfatória do dossier da base das Lajes".
"Os
EUA sabem que Portugal é um aliado histórico dos americanos, um aliado
fiável, um aliado cooperativo, não têm nenhuma dúvida sobre isso e
Portugal também não tem dúvidas sobre a importância do laço
transatlântico para a nossa política externa e para a nossa defesa",
concluiu o ministro dos Negócios Estrangeiros.
copiado http://www.dn.pt/
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