Venezuela qualifica de agressão ultimato de Brasil e Argentina
"Venezuela, no exercício legítimo da presidência temporária do Mercosul, rejeita às ameaças e agressões proferidas pelo presidente da República Argentina, Mauricio Macri, e pelo presidente de fato da República Federativa do Brasil, Michel Temer, que persistem em sua ação de implodir e destruir o Mercosul", destaca nota da chancelaria em Caracas.
O documento acusa Brasil, Argentina e Paraguai de atentar contra "a estabilidade do bloco de integração econômica, comercial e social".
Temer e Macri se reuniram nesta segunda-feira, em Buenos
Aires, onde concordaram em reafirmar a advertência feita a Caracas para
que "cumpra os requisitos" de integração plena ao bloco regional.
Temer garante que o objetivo não é tirar a Venezuela do Mercosul. Macri ressaltou que eles estão preocupados com a "violação aos direitos humanos" e com a não aceitação do referendo revogatório ao presidente Nicolás Maduro pedido pela oposição.
Em setembro, Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai assumiram de maneira conjunta a presidência rotativa do Mercosul, que correspondia à Venezuela por ordem alfabética, e advertiram que o país poderia ser suspenso do Bloco.
copiado https://www.afp.com/
AFP / Juan MABROMATA
(3 out) Michel Temer e Mauricio Macri chegam a uma entrevista coletiva em Buenos Aires
A Venezuela denunciou nesta segunda-feira como agressão
o ultimato de Brasil e Argentina para que Caracas cumpra suas
obrigações com o Mercosul para permanecer no bloco."Venezuela, no exercício legítimo da presidência temporária do Mercosul, rejeita às ameaças e agressões proferidas pelo presidente da República Argentina, Mauricio Macri, e pelo presidente de fato da República Federativa do Brasil, Michel Temer, que persistem em sua ação de implodir e destruir o Mercosul", destaca nota da chancelaria em Caracas.
O documento acusa Brasil, Argentina e Paraguai de atentar contra "a estabilidade do bloco de integração econômica, comercial e social".
Temer garante que o objetivo não é tirar a Venezuela do Mercosul. Macri ressaltou que eles estão preocupados com a "violação aos direitos humanos" e com a não aceitação do referendo revogatório ao presidente Nicolás Maduro pedido pela oposição.
Em setembro, Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai assumiram de maneira conjunta a presidência rotativa do Mercosul, que correspondia à Venezuela por ordem alfabética, e advertiram que o país poderia ser suspenso do Bloco.
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