Aécio e o Ary “Fichinha”
Aécio Neves foi um candidato de 50 milhões de votos e, para
muitos, “vencedor moral” das eleições de 2014. É presidente do PSDB e se
desenha como, de novo, o seu candidato presidencial em 2018....
Aécio Neves foi um candidato de 50 milhões de votos e, para muitos, “vencedor moral” das eleições de 2014.
É presidente do PSDB e se desenha como, de novo, o seu candidato presidencial em 2018.
Goste-se ou não dele, é das mais simbólicas figuras da política brasileira.
Mas, sobre ele, o depoimento da Odebrecht dizendo que cobrou propina em percentuais de 2,5 a 3% sobre os R$ 2,1 bilhões numa única obra de seu governo – a construção da Cidade Administrativa, em Belo Horizonte – apareceu ontem na Folha e já sumiu.
Para transformar em dinheiro: Aécio foi acusado de receber, só nesta mamata, entre R$ 52 milhões e R$ 63 milhões. E por duas empreiteiras: alem da Odebrecht, também a OAS o afirma.
E há outras, muitas outras obras com indícios de roubalheira, a começar pela reforma do Mineirão, “prima” da reforma do Maracanã feita pelo seu contraparente Sérgio Cabral.
Mas a nossa imprensa é um verdadeiro Mister M quando se trata de fazer “desaparecimentos”.
Não há uma mísera materinha sobre o assunto, hoje.
O destaque da mídia vai para o Ary “Fichinha”, um agente fazendário que achacava agências de automóveis para Cabral.
Como se vê, um personagem central da epidemia propineira do Brasil.
“Fichinha” vai para a cadeia.
Aécio…
Luís Costa Pinto, um dos mais considerados jornalistas de Brasília, autor da bombástica entrevista de Pedro Collor é um homem de texto gentil, equilibrado e humano. Por isso mesmo, hoje, no Poder360, ele mostra que jornalista, se quer ser digno, não pode ter contemplação com a grosseria, o fanatismo e a desumanidade, como foi a monstruosa “corrente de imundícies” de médicos debochando e praguejando pela morte de Marisa Letícia Lula da Silva.
Em seu indignado artigo As bestas de jaleco, Costa Pinto diz que os médicos têm de reagir “de forma dura e organizada” aos que fazem com que a Medicina pareça ter ” se convertido aqui no Brasil a uma seita satânica seguida como profissão de fé por seres grotescos –sem alma, sem cérebro, sem compreensão do mundo, sem dó ou compaixão.”
Eles descreve as mensagens e atos – a esta altura já do conhecimento de todos – da reumatologista Gabriela Munhoz,d o cardiologista Ademar Poltronieri Filho, do urologista Michael Hennich e do neurologista Richam Faissal Ellakkis” nas redes sociais -aos quais chama de “seres abjetos” e as compara a outras, tão criminosas quanto, que povoam o noticiário.
Aécio e o Ary “Fichinha”
Aécio Neves foi um candidato de 50 milhões de votos e, para muitos, “vencedor moral” das eleições de 2014.
É presidente do PSDB e se desenha como, de novo, o seu candidato presidencial em 2018.
Goste-se ou não dele, é das mais simbólicas figuras da política brasileira.
Mas, sobre ele, o depoimento da Odebrecht dizendo que cobrou propina em percentuais de 2,5 a 3% sobre os R$ 2,1 bilhões numa única obra de seu governo – a construção da Cidade Administrativa, em Belo Horizonte – apareceu ontem na Folha e já sumiu.
Para transformar em dinheiro: Aécio foi acusado de receber, só nesta mamata, entre R$ 52 milhões e R$ 63 milhões. E por duas empreiteiras: alem da Odebrecht, também a OAS o afirma.
E há outras, muitas outras obras com indícios de roubalheira, a começar pela reforma do Mineirão, “prima” da reforma do Maracanã feita pelo seu contraparente Sérgio Cabral.
Mas a nossa imprensa é um verdadeiro Mister M quando se trata de fazer “desaparecimentos”.
Não há uma mísera materinha sobre o assunto, hoje.
O destaque da mídia vai para o Ary “Fichinha”, um agente fazendário que achacava agências de automóveis para Cabral.
Como se vê, um personagem central da epidemia propineira do Brasil.
“Fichinha” vai para a cadeia.
Aécio…
Luís Costa Pinto, no Poder360: a Medicina converteu-se a uma seita satânica?
Luís Costa Pinto, um dos mais considerados jornalistas de
Brasília, autor da bombástica entrevista de Pedro Collor é um homem de
texto gentil, equilibrado e humano. Por isso mesmo, hoje, no Poder360,
ele mostra que...
Luís Costa Pinto, no Poder360: a Medicina converteu-se a uma seita satânica?
Luís Costa Pinto, um dos mais considerados jornalistas de Brasília, autor da bombástica entrevista de Pedro Collor é um homem de texto gentil, equilibrado e humano. Por isso mesmo, hoje, no Poder360, ele mostra que jornalista, se quer ser digno, não pode ter contemplação com a grosseria, o fanatismo e a desumanidade, como foi a monstruosa “corrente de imundícies” de médicos debochando e praguejando pela morte de Marisa Letícia Lula da Silva.
Em seu indignado artigo As bestas de jaleco, Costa Pinto diz que os médicos têm de reagir “de forma dura e organizada” aos que fazem com que a Medicina pareça ter ” se convertido aqui no Brasil a uma seita satânica seguida como profissão de fé por seres grotescos –sem alma, sem cérebro, sem compreensão do mundo, sem dó ou compaixão.”
Eles descreve as mensagens e atos – a esta altura já do conhecimento de todos – da reumatologista Gabriela Munhoz,d o cardiologista Ademar Poltronieri Filho, do urologista Michael Hennich e do neurologista Richam Faissal Ellakkis” nas redes sociais -aos quais chama de “seres abjetos” e as compara a outras, tão criminosas quanto, que povoam o noticiário.
Os valores dessa verdadeira quadrilha
de médicos que rasgaram seus juramentos aos princípios de Hipócrates e
espicaçaram qualquer solidariedade humana podem –e devem– ser comparados
aos patéticos protestos contra o desembarque de doutores e doutoras
cubanos no âmbito do programa Mais Médicos levado a cabo no primeiro
governo da ex-presidente Dilma Rousseff. Podem e devem, ainda, ser
analisados em paralelo com a atitude criminosa de ortopedistas do
Distrito Federal que prescreviam cirurgias de colocação de próteses
ósseas desnecessárias e introduziam no corpo dos pacientes peças de
segunda mão –matando muitos de infecção, restringindo o movimento de
outros e assaltando-os abertamente ao superfaturar os procedimentos
clínicos e cirúrgicos.
Somam-se os exemplos e os paralelos.
Multiplica-se a solidariedade da infâmia, com a corporação protegendo
aos seus e deixando a sociedade à mercê da sorte. Abatido pela onda de
ódio conservador e primitivo contra os médicos cubanos, o Mais Médicos
se liquefez e devolveu à incerteza e à intermitência o atendimento a
milhares de brasileiros, sobretudo nas cidades do interior, porque o
exercício da Medicina é encarado por essa corja de “doutoras” e
“doutores” como Munhoz, Elliakkis et caterva como uma ação entre amigos
da mesma classe, do mesmo credo, do mesmo grupo e com o mesmo
objetivo.(…)
A ação dos vermes de jaleco que
abusaram da agonia de Marisa Letícia não pode ficar impune no meio
médico. Caso fique, toda a corporação corre o risco de começar a ser
tratada com o desprezo que bandidos assim merecem. E sentirão a dor da
discriminação que se dedica a quem vende a alma a seitas de fanáticos.
Médicos como os que se integraram a essa corrente da infâmia nascida no
Sírio-Libanês são passíveis do desprezo e merecedores de todos os
castigos divinos.
Leia, por favor, o artigo de Luís Costa Pinto no Poder 360.
É o chicote brandindo contra quem viola o templo do corpo humano. É das
coisas que fazem a gente ter orgulho da profissão e dos valores que
abraçou.Moreira no Ministérios não é nomeação, é confissão
Poucas coisas na política brasileira foram tão deploráveis quanto a
elevação de Moreira Franco à condição de Ministro em função das
delações premiadas mais que suficientes para estabelecer que é ele um
dos operadores...
Poucas coisas na política brasileira foram tão deploráveis quanto a elevação de Moreira Franco à condição de Ministro em função das delações premiadas mais que suficientes para estabelecer que é ele um dos operadores de Michel Temer.
A começar da incrível diferença com que este assunto foi tratado em relação à frustrada indicação de Lula para a Casa Civil de Dilma Rousseff, que escandalizou os comentaristas da mídia e ao Supremo, que a impediu de concretizar-se.
A nomeação de Lula era claramente política: um governo em desagregação, sabotado por todos os lados, precisava de uma figura política de primeira grandeza um interlocutor de largo trânsito para salvar-se o destino que já lhe tinha sido traçado: o do impeachment.
Lula, por maior que pudesse ser sua relação com Dilma, não habitava Brasilia, não integrava o governo, não podia encaminhar acordos ou decisões.
Ao contrário, fora do Governo, tudo o que fizesse seria, automaticamente, “interferência”.
A nomeação de Moreira Franco, ao contrário, é apenas um “privilégio de foro”
Moreira é, desde que foi escorraçado do Governo do Rio de Janeiro, uma figura da penumbra. “Personal consultant” de Fernando Henrique, segundo Eliane Cantanhêde, “confiável se longe do cofre”, para o ferino Antonio Carlos Magalhães, foi enfiado por Temer nos governos Lula e Dilma. E tornou-se, ao ser expelido, o pilar “teórico” da conspiração, com sua “Ponte para o Futuro”, reduzida a “pinguela” por seu ex-chefe FHC.
Citado diretamente na delação da OAS, brecada por Rodrigo Janot e repetido nas da Odebrecht, Moreira é um Geddel Vieira Lima que não palita os dentes em público. Não tem a menor simpatia no parlamento, não articula politicamente senão com quem tem negócios com o Governo.
Na iminência da conclusão das delações da Odebrecht, guindá-lo á condição de ministro – para, aliás, fazer o mesmo nada que fazia no Planalto, a não ser estruturar os esquemas de privatizações – não é uma nomeação, é uma confissão.
A “gangue dos quatro” – Primo Padilha, Babel Geddel e o líder MT – sabe que o Angorá tem tão pouco caráter que, apertado, não hesitaria em, como sempre fez, empurrar adiante as responsabilidades por negócios.
Moreira no Ministérios não é nomeação, é confissão
Poucas coisas na política brasileira foram tão deploráveis quanto a elevação de Moreira Franco à condição de Ministro em função das delações premiadas mais que suficientes para estabelecer que é ele um dos operadores de Michel Temer.
A começar da incrível diferença com que este assunto foi tratado em relação à frustrada indicação de Lula para a Casa Civil de Dilma Rousseff, que escandalizou os comentaristas da mídia e ao Supremo, que a impediu de concretizar-se.
A nomeação de Lula era claramente política: um governo em desagregação, sabotado por todos os lados, precisava de uma figura política de primeira grandeza um interlocutor de largo trânsito para salvar-se o destino que já lhe tinha sido traçado: o do impeachment.
Lula, por maior que pudesse ser sua relação com Dilma, não habitava Brasilia, não integrava o governo, não podia encaminhar acordos ou decisões.
Ao contrário, fora do Governo, tudo o que fizesse seria, automaticamente, “interferência”.
A nomeação de Moreira Franco, ao contrário, é apenas um “privilégio de foro”
Moreira é, desde que foi escorraçado do Governo do Rio de Janeiro, uma figura da penumbra. “Personal consultant” de Fernando Henrique, segundo Eliane Cantanhêde, “confiável se longe do cofre”, para o ferino Antonio Carlos Magalhães, foi enfiado por Temer nos governos Lula e Dilma. E tornou-se, ao ser expelido, o pilar “teórico” da conspiração, com sua “Ponte para o Futuro”, reduzida a “pinguela” por seu ex-chefe FHC.
Citado diretamente na delação da OAS, brecada por Rodrigo Janot e repetido nas da Odebrecht, Moreira é um Geddel Vieira Lima que não palita os dentes em público. Não tem a menor simpatia no parlamento, não articula politicamente senão com quem tem negócios com o Governo.
Na iminência da conclusão das delações da Odebrecht, guindá-lo á condição de ministro – para, aliás, fazer o mesmo nada que fazia no Planalto, a não ser estruturar os esquemas de privatizações – não é uma nomeação, é uma confissão.
A “gangue dos quatro” – Primo Padilha, Babel Geddel e o líder MT – sabe que o Angorá tem tão pouco caráter que, apertado, não hesitaria em, como sempre fez, empurrar adiante as responsabilidades por negócios.
Temer dá ministério para Moreira fugir de Moro
Michel Temer nomeou hoje Moreira Franco para a Secretaria-Geral
da Presidência, que volta a ter status de ministério. Com isso o
“Angorá” da lista da Odebrecht vai responder no Supremo Tribunal Federal
e não...
Michel Temer nomeou hoje Moreira Franco para a Secretaria-Geral da Presidência, que volta a ter status de ministério.
Com isso o “Angorá” da lista da Odebrecht vai responder no Supremo Tribunal Federal e não na Vara de Sérgio Moro, em Curitiba, pelas acusações de propinagem.
Será que alguém vai, como se fez com Lula, dizer que isso é obstrução da Justiça?
Será que Gilmar Mendes vai dar liminar suspendendo a posse?
Será que vai ter um grampozinho de telefonema entre Angorá e MT para ser divulgado na Globo?
Só não é uma desmoralização porque ali não há moral.
copiado http://www.tijolaco.com.br/blog/Temer dá ministério para Moreira fugir de Moro
Michel Temer nomeou hoje Moreira Franco para a Secretaria-Geral da Presidência, que volta a ter status de ministério.
Com isso o “Angorá” da lista da Odebrecht vai responder no Supremo Tribunal Federal e não na Vara de Sérgio Moro, em Curitiba, pelas acusações de propinagem.
Será que alguém vai, como se fez com Lula, dizer que isso é obstrução da Justiça?
Será que Gilmar Mendes vai dar liminar suspendendo a posse?
Será que vai ter um grampozinho de telefonema entre Angorá e MT para ser divulgado na Globo?
Só não é uma desmoralização porque ali não há moral.
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