Colômbia: Santos condena 'dano' do escândalo Odebrecht a seu governo Trump pede à Venezuela libertação imediata de líder opositor Maduro adverte Trump que responderá com firmeza a qualquer agressão

Colômbia: Santos condena 'dano' do escândalo Odebrecht a seu governo

AFP/Arquivos / GUILLERMO LEGARIA (Arquivo) O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos
O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, condenou nesta quarta-feira (15) o "dano" que acusações "sem qualquer fundamento" a respeito do financiamento da construtora Odebrecht à sua campanha causaram a seu governo.
Santos disse acreditar no esclarecimento, em breve, sobre o assunto.
Nesse sentido, o presidente citou uma carta, cuja autenticidade foi confirmada por autoridades na quarta-feira, que nega que a Odebrecht tenha contribuído com recursos para sua reeleição em 2014.
"Muito importante que esse testemunho seja levado em conta, porque o dano inicial foi feito, o dano inicial deu a volta ao mundo, e era um dano que salpicou o governo, não as instituições colombianas", disse Santos em Guayaquil, onde participou de um encontro com o presidente equatoriano, Rafael Correa.
Em 7 de fevereiro, o Ministério Público disse que o ex-senador Otto Bula, detido em janeiro por, supostamente, ter recebido US$ 4,6 milhões da Odebrecht para a concessão de obras públicas, teria entregue US$ 1 milhão a Andrés Giraldo, intermediário da campanha de Santos.
Bula negou essas afirmações em uma carta divulgada na terça-feira, rejeitando que os recursos tenham sido direcionados para a candidatura do mandatário.
"Manifestarei entre outras coisas, que não é certo, nem me consta, nem disse que o dinheiro que entreguei ao senhor Andrés Giraldo foi um aporte à campanha Santos Presidente, ou ao senhor Juan Manuel Santos", afirma o texto assinado por Bula e cuja autenticidade foi confirmada nesta quarta-feira pelo presidente do CNE, Alexander Vega.
"Ontem (terça-feira) pude corroborá-la novamente com o senhor advogado de Otto Bula", enfatizou Vega à Caracol Radio, ressaltando que o documento é original.
"Mais claro do que isso é impossível", disse Santos nesta quarta-feira em entrevista coletiva.
"Tomara que essas investigações sejam realizadas o mais rápido possível para esclarecer a situação", apontou o Nobel de Paz 2016.
Segundo revelou ao Ministério Público no dia 7 de fevereiro, Giraldo se reuniu com Bula para receber o dinheiro que teria como destinatário final o gerente da candidatura do presidente, Roberto Prieto.
Entretanto, um dia depois, o procurador-geral, Néstor Humberto Martínez, explicou que o ente acusador não tem prova física sobre o pagamento, embora exista a declaração juramentada de Bula.
Em sua carta divulgada na terça-feira, o ex-senador Bula também afirmou sua disposição de fazer uma "declaração juramentada" no CNE, encarregado de investigar supostas irregularidades nas campanhas políticas.

Trump pede à Venezuela libertação imediata de líder opositor

AFP/Arquivos / LEO RAMIREZ (2014) López participa de uma manifestação em Caracas
O presidente americano, Donald Trump, pediu nesta quarta-feira (15) à Venezuela a libertação "imediata" do líder da oposição, Leopoldo López, depois de se reunir com a mulher do venezuelano, Lilian Tintori.
"A Venezuela deveria permitir que Leopoldo López, um preso político e marido de @liliantintori (a quem acabei de conhecer com o senador @marcorubio), saia da prisão imediatamente", tuitou Trump.
Também no Twitter, Trump postou na Casa Branca uma foto com Lilian, com seu vice, Mike Pence, e com o senador republicano Marco Rubio.
A reunião de Trump com a mulher de uma das principais lideranças venezuelanas acontece em meio a uma confrontação diplomática entre Estados Unidos e Caracas.
Na segunda-feira (13), o Departamento americano do Tesouro impôs sanções econômicas ao vice-presidente venezuelano, Tareck El Aissami, sob acusação de tráfico de drogas. A decisão foi fortemente condenada por Caracas.
O governo americano alega que as sanções contra El Aissami são "o desfecho de uma investigação de vários amos". Maduro rebateu, afirmando que o "imperialismo está nos ameaçando".
Washington e Caracas não têm embaixadores nas respectivas capitais desde 2010.

Maduro adverte Trump que responderá com firmeza a qualquer agressão

AFP / Juan BARRETO O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, em Caracas, no dia 12 de fevereiro de 2017
O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, advertiu o presidente americano, Donald Trump, nesta quarta-feira (15), que responderá com firmeza a qualquer agressão de seu governo contra o país.
Ele ressaltou, porém, que não quer ter "problemas" com o republicano.
"Se nos agredirem, calados não vamos ficar. A Venezuela vai fazer barulho e vai fazer muito barulho (...) O imperialismo chegou a um nível de desprestígio jamais visto", disse Maduro em um ato de governo, em sua primeira confrontação ao governo de Trump.
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