Como é bom ser “dono” do Banco Central: Itaú passa BB e é o maior do país
Do Valor, agora há pouco, mostrando que ter seu ex-economista
chefe comandando o Banco Central não é para qualquer um: O Itaú
Unibanco ultrapassou em dezembro o Banco do Brasil (BB) em ativos
totais....
Do Valor, agora há pouco, mostrando que ter seu ex-economista chefe comandando o Banco Central não é para qualquer um:
O índice de atividade econômica do Banco Central – o IBC-br – fechou 2016 com nova queda, o que levou a economia brasileira a apresentar uma retração de 4,5%.
Considerado indicador antecedente do PIB, o dado aponta que a queda do Produto Interno Bruto deve ficar acima dos 3,4% previstos e bem perto dos 3,8% de retração de 2015, o pior resultado em quase 30 anos.
Como explicar, então, a euforia do câmbio e da da Bolsa de Valores?
A economia real: produção industrial e agrícola, comércio, prestação de serviços, impostos, tudo se afunda e aqueles disparam?
Teria acontecido uma espetacular reversão em janeiro, que justificasse tamanho otimismo?
Os indicadores já disponíveis dizem claramente que não. O indicador Serasa Experian de janeiro de 2017 aponta uma retração geral de 4,2% sobre janeiro de 2016 (que, como mostra o gráfico da Folha, acima, já foi desastroso), com destaque para um recuo de 12% nas vendas de material de construção, um dos itens de mais rápida resposta econômica. Ontem, com números da Fenabrave, mostrou-se aqui que a venda de veículos também caiu, em escala semelhante: 14%.
Existe claramente uma bolha de especulação que sustenta a euforia do mercado financeiro.
Embora o capital financeiro tenha autonomia e liberdades notáveis do desenho econômico de hoje, seu descolamento da economia real tem limites, tanto exclusivamente econômicos – a capacidade de que a “velha economia” gere recursos que remunerem a sua ciranda – quanto políticos, com o stress de crises que o estado comatoso do consumo, do emprego e dos serviços públicos que não têm recursos reais que os sustentem.
Estamos embarcando em uma aventura que, se não fosse a ânsia de ganhar mais dinheiro e bem rápido do mercado e a angústia do governo de segurar, via câmbio, o seu único troféu, a queda da inflação, já teria mostrado sua semelhança com as tais “correntes”.
copiado http://www.tijolaco.com.br/blog/
Do Valor, agora há pouco, mostrando que ter seu ex-economista chefe comandando o Banco Central não é para qualquer um:
O Itaú Unibanco
ultrapassou em dezembro o Banco do Brasil (BB) em ativos totais. Com
isso, o Itaú tornou-se o maior banco do país. O Itaú apresentou um total
de R$ 1,425 trilhão de ativos ao fim de dezembro, enquanto o BB ficou
com R$ 1,401 trilhão. Ao longo do último ano, os ativos do Itaú
cresceram 4,8%, enquanto os do BB se mantiveram praticamewnte estáveis.
LEIA MAIS Com aposentadoria incentivada, lucro do BB desaba no quarto
trimestre Lucro recorrente do Itaú sobe 1,8% no 4º trimestre, para R$
5,817 bi Nesta quinta-feira, o BB divulgou os resultados do quarto
trimestre. A instituição obteve lucro líquido ajustado de R$ 1,747
bilhão no quarto trimestre de 2016, resultado 34% inferior ao obtido no
mesmo período do ano anterior. O número exclui o impacto das despesas
não recorrentes de R$ 1,401 bilhão com o plano de aposentadorias
incentivadas lançado pela instituição. O lucro contábil, que inclui
itens extraordinários, foi de R$ 963 milhões, com redução de 61,6% em
relação aos três últimos meses de 2015. No último dia 7, o Itaú divulgou
seu balanço, com lucro líquido recorrente R$ 5,817 bilhões no quarto
trimestre do ano passado, o que representa aumento de 1,8% em relação ao
mesmo período de 2015 (…). De janeiro a dezembro de 2016, o banco
lucrou R$ 22,150 bilhões (…)
As famílias agradecem, mas não penhoradas.Bolsa e câmbio “bombam”. Favor avisar à economia real, que afunda
O índice de atividade econômica do Banco Central – o IBC-br –
fechou 2016 com nova queda, o que levou a economia brasileira a
apresentar uma retração de 4,5%. Considerado indicador antecedente do
PIB,...
O índice de atividade econômica do Banco Central – o IBC-br – fechou 2016 com nova queda, o que levou a economia brasileira a apresentar uma retração de 4,5%.
Considerado indicador antecedente do PIB, o dado aponta que a queda do Produto Interno Bruto deve ficar acima dos 3,4% previstos e bem perto dos 3,8% de retração de 2015, o pior resultado em quase 30 anos.
Como explicar, então, a euforia do câmbio e da da Bolsa de Valores?
A economia real: produção industrial e agrícola, comércio, prestação de serviços, impostos, tudo se afunda e aqueles disparam?
Teria acontecido uma espetacular reversão em janeiro, que justificasse tamanho otimismo?
Os indicadores já disponíveis dizem claramente que não. O indicador Serasa Experian de janeiro de 2017 aponta uma retração geral de 4,2% sobre janeiro de 2016 (que, como mostra o gráfico da Folha, acima, já foi desastroso), com destaque para um recuo de 12% nas vendas de material de construção, um dos itens de mais rápida resposta econômica. Ontem, com números da Fenabrave, mostrou-se aqui que a venda de veículos também caiu, em escala semelhante: 14%.
Existe claramente uma bolha de especulação que sustenta a euforia do mercado financeiro.
Embora o capital financeiro tenha autonomia e liberdades notáveis do desenho econômico de hoje, seu descolamento da economia real tem limites, tanto exclusivamente econômicos – a capacidade de que a “velha economia” gere recursos que remunerem a sua ciranda – quanto políticos, com o stress de crises que o estado comatoso do consumo, do emprego e dos serviços públicos que não têm recursos reais que os sustentem.
Estamos embarcando em uma aventura que, se não fosse a ânsia de ganhar mais dinheiro e bem rápido do mercado e a angústia do governo de segurar, via câmbio, o seu único troféu, a queda da inflação, já teria mostrado sua semelhança com as tais “correntes”.
copiado http://www.tijolaco.com.br/blog/
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