De bilionário a solitário Família não foi ver Eike em Bangu, e mulher não pediu visita íntima
O DJ e produtor Olin Batista, 21, um dos filhos do empresário Eike Batista, tem feito campanha nas redes sociais em apoio ao pai,
que está preso na Penitenciária Bandeira Stampa (conhecida como Bangu
9), no Rio de Janeiro. A hashtag #ForçaEikeEstamosComVoce tem sido usada
por membros da família, inclusive pela atual mulher de Eike, Flávia
Sampaio, como demonstração de apoio ao empresário.
Apesar do apoio nas redes sociais, quatro dias após Eike ter sido preso, nenhum parente dele solicitou visita extraordinária a ele em Bangu 9. Eike recebeu apenas o seu advogado desde que foi preso por agentes da Polícia Federal enquanto desembarcava no aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, na última segunda-feira (30). Advogados têm acesso livre ao preso, sem necessidade de registro prévio.
A visita extraordinária é um direito do detento. Os parentes podem enviar ofício ao diretor da unidade prisional, por meio do advogado do preso, pedindo que sejam feitas visitas antes do cadastro definitivo ficar pronto.
É que para fazer visitas regulares precisa ser feito um cadastro na secretaria. O familiar tem que apresentar documentos básicos e comprovante de grau de parentesco com o preso. A Seap dá um prazo de 15 dias para que a carteirinha que dá acesso ao familiar em dias de visita fique pronta.
Assim como qualquer pessoa que entra no sistema prisional, Eike Batista, que é casado com Flávia Sampaio, também tem direito a receber visitas íntimas. No entanto, segundo a secretaria, Flávia ainda não entrou com pedido para fazer visitas íntimas ao milionário.
Para isso, Flávia teria que comparecer ao setor de atendimento à família da Seap, apresentar os documentos solicitados, para que a união seja comprovada.
O caso é encaminhado ao serviço social, que dá andamento ao processo. O casal ainda é submetido a exames e precisam assistir a palestras oferecidas pela coordenação da saúde da secretaria. O órgão afirmou que não há prazo para conclusão do processo.
"Cada processo tem sua particularidade devido a documentação, ida as palestras e exames e etc", explicou a pasta por meio de sua assessoria de imprensa.
Eike Batista teve a prisão decretada na quinta-feira (26), no âmbito da Operação Eficiência, segunda fase da Calicute, o desdobramento da Lava Jato no Rio. Considerado foragido pela Justiça, o empresário teve o nome incluído na lista de procurados da Interpol. O empresário estava em Nova York (EUA) e embarcou no voo 973 da American Airlines, no aeroporto John F. Kennedy para se entregar à Justiça brasileira na madrugada da segunda-feira (30). Desembarcou no aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, e foi preso imediatamente por agentes da Polícia Federal. Ele foi levado para o presídio Ary Franco, zona norte do Rio, após fazer exame de corpo de delito no IML (Instituto Médico Legal), sendo posteriormente levado para Bangu 9.
A prisão foi decretada após a delação dos irmãos e doleiros Renato Hasson Chebar e Marcelo Hasson, que contaram sobre o pagamento de US$ 16,5 milhões de propina ao ex-governador do Rio ex-governador do Rio Sérgio Cabral (PMDB).
Segundo a investigação, o pagamento da propina faz parte do esquema usado por Sérgio Cabral e outros investigados para ocultar mais de US$ 100 milhões remetidos ao exterior. Desse valor, repassado em ações da Vale, da Petrobras e da Ambev, apenas 10% já foi recuperado pelo Ministério Público Federal.
Ao decidir pela prisão preventiva de Eike e de mais oito pessoas, o juiz Marcelo Bretas argumentou que havia "a necessidade estancar imediatamente a atividade criminosa".
Além da prisão preventiva de Eike, foram pedidas as prisões do ex-governador fluminense Sérgio Cabral (PMDB), do ex-secretário Wilson Carlos, do ex-assessor de Cabral Carlos Miranda. Também são alvos Luiz Carlos Bezerra, Álvaro José Galliez Novis, Sergio de Castro Oliveira, Thiago Aragão, Francisco de Assis Neto e o advogado Flávio Godinho. Cabral, Wilson Carlos e Miranda foram presos na primeira fase, de 17 de novembro de 2016.
copiado https://noticias.uol.com.br/politica/
Eike não recebeu visita de parentes em Bangu, e mulher não pediu visita íntima
Do UOL, em São Paulo
- Manuela Scarpa/Foto Rio News
Apesar do apoio nas redes sociais, quatro dias após Eike ter sido preso, nenhum parente dele solicitou visita extraordinária a ele em Bangu 9. Eike recebeu apenas o seu advogado desde que foi preso por agentes da Polícia Federal enquanto desembarcava no aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, na última segunda-feira (30). Advogados têm acesso livre ao preso, sem necessidade de registro prévio.
A visita extraordinária é um direito do detento. Os parentes podem enviar ofício ao diretor da unidade prisional, por meio do advogado do preso, pedindo que sejam feitas visitas antes do cadastro definitivo ficar pronto.
É que para fazer visitas regulares precisa ser feito um cadastro na secretaria. O familiar tem que apresentar documentos básicos e comprovante de grau de parentesco com o preso. A Seap dá um prazo de 15 dias para que a carteirinha que dá acesso ao familiar em dias de visita fique pronta.
Assim como qualquer pessoa que entra no sistema prisional, Eike Batista, que é casado com Flávia Sampaio, também tem direito a receber visitas íntimas. No entanto, segundo a secretaria, Flávia ainda não entrou com pedido para fazer visitas íntimas ao milionário.
Para isso, Flávia teria que comparecer ao setor de atendimento à família da Seap, apresentar os documentos solicitados, para que a união seja comprovada.
O caso é encaminhado ao serviço social, que dá andamento ao processo. O casal ainda é submetido a exames e precisam assistir a palestras oferecidas pela coordenação da saúde da secretaria. O órgão afirmou que não há prazo para conclusão do processo.
"Cada processo tem sua particularidade devido a documentação, ida as palestras e exames e etc", explicou a pasta por meio de sua assessoria de imprensa.
Eike voltou de NY para ser preso
Eike Batista teve a prisão decretada na quinta-feira (26), no âmbito da Operação Eficiência, segunda fase da Calicute, o desdobramento da Lava Jato no Rio. Considerado foragido pela Justiça, o empresário teve o nome incluído na lista de procurados da Interpol. O empresário estava em Nova York (EUA) e embarcou no voo 973 da American Airlines, no aeroporto John F. Kennedy para se entregar à Justiça brasileira na madrugada da segunda-feira (30). Desembarcou no aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, e foi preso imediatamente por agentes da Polícia Federal. Ele foi levado para o presídio Ary Franco, zona norte do Rio, após fazer exame de corpo de delito no IML (Instituto Médico Legal), sendo posteriormente levado para Bangu 9.
A prisão foi decretada após a delação dos irmãos e doleiros Renato Hasson Chebar e Marcelo Hasson, que contaram sobre o pagamento de US$ 16,5 milhões de propina ao ex-governador do Rio ex-governador do Rio Sérgio Cabral (PMDB).
Segundo a investigação, o pagamento da propina faz parte do esquema usado por Sérgio Cabral e outros investigados para ocultar mais de US$ 100 milhões remetidos ao exterior. Desse valor, repassado em ações da Vale, da Petrobras e da Ambev, apenas 10% já foi recuperado pelo Ministério Público Federal.
Ao decidir pela prisão preventiva de Eike e de mais oito pessoas, o juiz Marcelo Bretas argumentou que havia "a necessidade estancar imediatamente a atividade criminosa".
Além da prisão preventiva de Eike, foram pedidas as prisões do ex-governador fluminense Sérgio Cabral (PMDB), do ex-secretário Wilson Carlos, do ex-assessor de Cabral Carlos Miranda. Também são alvos Luiz Carlos Bezerra, Álvaro José Galliez Novis, Sergio de Castro Oliveira, Thiago Aragão, Francisco de Assis Neto e o advogado Flávio Godinho. Cabral, Wilson Carlos e Miranda foram presos na primeira fase, de 17 de novembro de 2016.
copiado https://noticias.uol.com.br/politica/
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