EUA Pence aconselha Irão a "não testar a determinação" dos Estados Unidos

Pence aconselha Irão a "não testar a determinação" dos Estados Unidos

Acusações entre EUA e Irão subiram de tom nos últimos dias devido aos testes de mísseis balísticos feitos pelos iranianos
O vice-Presidente norte-americano, Mike Pence, aconselhou hoje o Irão a não "testar a determinação" dos Estados Unidos, que adotaram novas medidas sancionando os testes de mísseis balísticos realizados pela república islâmica.
"O Irão fazia bem em olhar para o calendário e perceber que há um novo Presidente na Sala Oval. O Irão fazia bem em não testar a determinação deste novo Presidente", declarou o vice-Presidente numa entrevista à ABC News.
Os Estados Unidos citam regularmente o Irão como uma grande ameaça à segurança nacional. Acusam o Irão de procurar desestabilizar as monarquias sunitas aliadas dos Estados Unidos, e de representarem uma ameaça militar ao procurar adquirir mísseis balísticos.
Desde a tomada de posse de Donald Trump como Presidente dos Estados Unidos, a 20 de janeiro, que o tom de acusações tem sido crescente entre Washington e Teerão, cujas relações diplomáticas estão cortadas desde 1980.
O Irão é "o maior patrocinador do terrorismo no mundo" , acusou no sábado o secretário da Defesa norte-americano, James Mattis.
A administração Trump adotou, no sábado, novas medidas sancionatórias contra o Irão pelo seu programa de mísseis balísticos, após o anúncio, no início da semana, de um novo teste de mísseis por Teerão.
O Governo norte-americano impôs hoje sanções económicas do Irão em resposta ao teste de um míssil de médio alcance realizado no domingo por Teerão.
As sanções económicas a "várias pessoas e entidades" são aplicadas a 13 pessoas e 12 entidades relacionadas com o programa de mísseis balísticos de Teerão.
O secretário da Defesa dos Estados Unidos, James Mattis, disse no sábado que o Irão é o maior Estado do mundo a apoiar o terrorismo, numa altura em que o Presidente Donald Trump aplicou novas sanções ao país.
Trump afirmou - em campanha e já depois de eleito - que iria "rasgar" o acordo nuclear que os Estados Unidos - a par da Rússia, China, França, Reino Unido e Alemanha - assinaram com o Irão, que permitiu o levantamento de sanções económicas contra Teerão.
Para os Estados Unidos, o ensaio desta semana viola a resolução 2231 do Conselho de Segurança da ONU, que exorta o Irão a não testar mísseis capazes de transportar uma arma nuclear.
 copiado  http://www.dn.pt/

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