Ministro israelense apoia solução de dois Estados com troca de terras e população Polícia malaia busca quatro norte-coreanos por morte de Kim Jong-nam


O presidente americano, Donald Trump, pareceu se distanciar da solução de dois Estados nesta semana ao receber o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, embora 24 horas depois a embaixadora dos Estados Unidos na ONU tenha reafirmado o apoio de Washington a esse princípio.

Ministro israelense apoia solução de dois Estados com troca de terras e população

AFP / Christof STACHEO ministro israelense da Defesa, Avigdor Lieberman, em Munique, no dia 19 de fevereiro de 2017
O ministro israelense da Defesa, Avigdor Lieberman, se mostrou no sábado favorável a uma solução de dois Estados com troca de terras e de população para garantir a homogeneidade do povo israelense.
Na Conferência sobre Segurança em Munique, Lieberman disse que a saída para o conflito israelense-palestino implicava em uma solução de dois Estados, mas diferente da que costumam propor.
"Meu problema é que a atual proposta diz que devemos estabelecer um Estado palestino homogêneo, sem nenhum judeu, e nós nos converteremos em um Estado binacional e 20% da população será palestina", declarou Lieberman durante a Conferência.
"Acredito que o princípio básico de uma solução (de dois Estados) deva ser uma troca de terras e de população", assegurou.
Segundo essa ideia, as terras povoadas por colonos judeus nos territórios palestinos se integrariam em Israel, enquanto as localidades israelenses povoadas por árabes entrariam no futuro Estado palestino.
Os árabes israelenses, descendentes dos palestinos que permaneceram em sua terra após a criação de Israel, representam hoje em dia 17,5% da população do país.
Alguns israelenses temem que seu crescente peso demográfico ameace a identidade judaica do país.
Nos últimos anos, a criação de um Estado palestino junto com Israel foi a solução preferida da comunidade internacional, incluindo os Estados Unidos, para acabar com o conflito israelense-palestino.










 

Polícia malaia busca quatro norte-coreanos por morte de Kim Jong-nam

AFP / Manan VATSYAYANAPolícia da malásia em hospital na cidade de Kuala Lumpur, no dia 19 de fevereiro de 2017
Quatro suspeitos norte-coreanos eram procurados no âmbito da investigação sobre o assassinato na segunda-feira no aeroporto de Kuala Lumpur do meio-irmão de Kim Jong-un, anunciou neste domingo a polícia malaia.
Os quatro homens, com idades entre 33 e 57 anos, fugiram da Malásia no dia do assassinato, declarou em uma coletiva de imprensa Tan Sri Noor Rashid Ibrahim, funcionário de alto escalão da polícia local.
Outros três norte-coreanos já eram procurados pela ajuda que podem dar, eventualmente, à polícia.
No sábado, um norte-coreano de 36 anos, Ri Jong Chol, foi detido. Ele seria um especialista informático, explicou o responsável malaio à imprensa sem fornecer mais detalhes.
Sua detenção se soma a de uma mulher de passaporte vietnamita, a de outra indonésia e a do namorado desta última, malaio.
Kim Jong-nam, de 45 anos, foi atacado na segunda-feira por duas mulheres que jogaram um líquido em seu rosto quando ele estava prestes a embarcar para Macau. A vítima começou a se sentir mal e morreu a caminho do hospital.
Na sexta-feira começaram as análises para determinar qual substância tóxica o matou, embora as autoridades da Malásia tenham advertido que os resultados vão demorar pelo menos duas semanas.

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