Moro e o “clube dos juízes”
A Constituição Brasileira prevê critérios gerais para a escolha de Ministros do Supremo Tribunal Federal e, como acontece na grande maioria dos países democráticos, nenhum deles é a indicação feita por votação dos próprios magistrados.
Por uma razão simples e de fácil compreensão: a Justiça não pode funcionar como uma corporação, sob pena dos juízes serem prisioneiros de tornarem-se reféns de confirmar ou reformar decisões de “colegas” movidos por razões políticas e não por livre convencimento.
A “eleição” de uma lista tríplice de indicações para o Supremo, pelo “voto” de juízes federais é, por si só, por isto, uma aberração.
E, claro, a maior votação obtida por Sérgio Moro é, igualmente, uma ação política, que nada tem a ver com o conhecimento jurídico do indicado ou sua experiência nas várias áreas do Direito, uma vez que, embora atualmente não pareça, o Supremo é um tribunal constitucional, não uma vara criminal, ao que conste a única “especialidade” de Moro como julgador e, ainda assim, em crimes financeiros.
Moro é um juiz, com toda boa-vontade, “de uma nota só”.
Essa distorção, embora não oficializada, mas cada vez mais presente na Justiça brasileira é, sem dúvida, a responsável pelo distanciamento crescente entre o Judiciário e as necessidades do paós. Estimula a “ação entre amigos” dos privilégios, das vantagens abusivas e a formação de uma casta desligada dos dramas nacionais, embora sejam estes que vão sair sob seu martelo.
Os senhores juózes, faz tempo, esqueceram da frase do ex-primeiro-ministro da França, responsável para implantação da primeira cátedra de Direito Constitucional naquele país: “Quando a política penetra no recinto dos Tribunais, a Justiça se retira por alguma outra porta”
Viu o crescimento da indústria em dezembro? Esqueça. Automóveis caem outra vez, e forte.
Na coluna de Lauro Jardim, Guilherme Amado dá os números da
indústria automobilística em janeiro. Caiu 28% em relação a dezembro
(143,5 mil veículos leves ante 199 mil no último mês de 2016). Mesmo...
Na coluna de Lauro Jardim, Guilherme Amado dá os números da indústria automobilística em janeiro.
Caiu 28% em relação a dezembro (143,5 mil veículos leves ante 199 mil no último mês de 2016). Mesmo comparando a janeiro do ano passado, que havia sido um desastre, com 145,2 mil veículos, contra mais de 203 mil em janeiro de 2015 e 237,5 em janeiro de 2014.
O setor havia sido a locomotiva do crescimento da indústria em dezembro, divulgado hoje pelo IBGE, com quase 20% de expansão sobre o mês anterior.
Mas o panorama é sombrio em outros setores, também. O Índice Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês), elaborado pela consultoria Markit, divulgado hoje pelo Valor, atingiu em janeiro o menor nível em sete meses, caindo de 45,2 em dezembro para 44 no mês passado.
copiado http://www.tijolaco.com.br/blog/v
Na coluna de Lauro Jardim, Guilherme Amado dá os números da indústria automobilística em janeiro.
Caiu 28% em relação a dezembro (143,5 mil veículos leves ante 199 mil no último mês de 2016). Mesmo comparando a janeiro do ano passado, que havia sido um desastre, com 145,2 mil veículos, contra mais de 203 mil em janeiro de 2015 e 237,5 em janeiro de 2014.
O setor havia sido a locomotiva do crescimento da indústria em dezembro, divulgado hoje pelo IBGE, com quase 20% de expansão sobre o mês anterior.
Mas o panorama é sombrio em outros setores, também. O Índice Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês), elaborado pela consultoria Markit, divulgado hoje pelo Valor, atingiu em janeiro o menor nível em sete meses, caindo de 45,2 em dezembro para 44 no mês passado.
A queda ocorreu em todos os quesitos
da pesquisa: novas encomendas domésticas e internacionais, produção,
compras de insumos, estoques e emprego. O recuo também ocorreu nos três
segmentos acompanhados: bens de consumo, bens intermediário e bens de
capital. Ao mesmo tempo, os custos dos insumos atingiram máxima de
cinco meses. As novas encomendas caíram à maior taxa desde maio passado e
com isso as fábricas reduziram a produção pelo 24º mês consecutivo. A
taxa de redução foi a maior desde maio. A queda dos pedidos internos foi
observada principalmente na categoria de bens de consumo. No caso dos
pedidos de exportação, o maior recuo ocorreu nos bens de capital. Esta
foi também a categoria onde houve o maior número de demissões em
janeiro.
O fundo do poço ainda não chegou.copiado http://www.tijolaco.com.br/blog/v
Nenhum comentário:
Postar um comentário