Temer faz consultas sobre nome de Mariz para a Justiça Não houve críticas, só elogios, diz Temer sobre indicação de Alexandre de Moraes rsrs.rs..

Temer faz consultas sobre nome de Mariz para a Justiça


Zanone Fraissat - 19.set.2013/Folhapress
SAO PAULO/SP-BRASIL,19/09/13 - Antonio Claudio Mariz de oliveira, advogado no Coquetel de abertura da primeira edição do PAULICEIA LITERARIA - Festival Internacional de Literatura realizado na AASP.(Foto: Zanone Fraissat /MONICA BERGAMO)
O advogado Antonio Cláudio Mariz de Oliveira

O presidente Michel Temer fez consultas informais nesta terça (7) sobre a possibilidade de nomear o advogado Antonio Cláudio Mariz de Oliveira para o Ministério da Justiça no lugar de Alexandre de Moraes, indicado para o STF (Supremo Tribunal Federal).
Os dois são amigos pessoais. O peemedebista chegou a convidá-lo para a pasta assim que assumiu o cargo, depois do impeachment. Mas recuou depois que Mariz, advogado de réus da Operação Lava Jato, criticou as investigações em entrevistas.
Temer se sente em dívida com ele.
O presidente disse a interlocutores, no entanto, que sabe que eventual indicação do advogado para a Justiça causaria polêmica.
Outra alternativa estudada pelo presidente seria nomear Mariz para um cargo que cuidasse da questão carcerária.
Ele já foi secretário de Segurança e Justiça de São Paulo.
Nesta terça, depois de almoçar com o presidente da Argentina, Mauricio Macri, em Brasília, Temer disse a jornalistas que a indicação para a Justiça seria "pessoal", sem passar por partidos políticos.



Não houve críticas, só elogios, diz Temer sobre indicação de Alexandre de Moraes

De Brasília


O presidente da República, Michel Temer, rechaçou a afirmação de que a indicação do ministro Alexandre de Moraes para o Supremo Tribunal Federal (STF) tenha sido alvo de críticas e disse que escolherá o sucessor de Moraes no Ministério da Justiça e da Segurança Pública na sua cota pessoal. "Não houve críticas, só elogios", disse, após acompanhar o presidente da Argentina, Mauricio Macri, ao final do almoço oferecido ao colega vizinho no Itamaraty.
Temer ressaltou que as críticas da oposição são naturais. "Se não criticasse, não seria oposição", completou.
Ao ser questionado sobre a escolha para a vaga deixada por Moraes, Temer disse apenas que "é uma escolha pessoal". "O Ministério da Justiça é uma escolha muito importante, vamos escolher de forma pessoal", disse.

Disputa

Antes mesmo de Moraes ser oficialmente indicado para o cargo de ministro do STF, PSDB e PMDB já iniciaram uma disputa pela vaga que se abriu no Ministério da Justiça. Filiado ao PSDB, Moraes assumiu o ministério em maio do ano passado como uma indicação do partido. Entretanto, a cadeira não deve permanecer com os tucanos.
O entendimento da cúpula do PMDB é que o PSDB já foi suficientemente agradado com as recentes mudanças promovidas por Temer e que o Ministério da Justiça deve ficar com o partido do presidente da República. Além do Ministério da Justiça, os tucanos também estão à frente da Secretaria de Governo, com o recém-nomeado Antônio Imbassahy (PSDB-BA), do Ministério das Cidades, com Bruno Araújo (PSDB-PE) e das Relações Exteriores, José Serra (PSDB-SP), e Direitos Humanos, Luislinda Valois, que também foi recentemente nomeada pelo presidente. O PMDB tem apenas um ministério a mais.
Prazo
Na chegada ao Itamaraty, Temer afirmou ao Broadcast (serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado) que ainda não havia decisão a respeito do sucessor de Moraes. "Me dá uns dias para a escolha do Ministério da Justiça". Ele ainda acrescentou que esse tempo seria de "15 dias", ao ser novamente perguntado pela reportagem sobre o prazo preciso para a definição.
O tempo de 15 dias estimado por Temer para a escolha do novo ministro da Justiça coincide com o prazo já anunciado pelo presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), para o processo de sabatina e votação do nome de Moraes. Para ocupar o novo posto, o candidato a ministro do Supremo precisa ser sabatinado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado antes de sua indicação ser votada na própria comissão e também no plenário da Casa.
Eunício espera que a CCJ seja instalad
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