As mentiras de Marcelo e os desmentidos de Dilma Marcelo Odebrecht, agora autodenominado “bobo da corte”, aparece na Folha, agora, como tendo dito que “era obrigado a fazer obras que não queria fazer”, como o Itaquerão – o jornal volta à história de...

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As mentiras de Marcelo e os desmentidos de Dilma

Marcelo Odebrecht, agora autodenominado “bobo da corte”, aparece na Folha, agora, como tendo dito que “era obrigado a fazer obras que não queria fazer”, como o Itaquerão – o jornal volta à história de que seria um “presente” para Lula e com a montagem dos prédios de apartamentos da Vila Olímpica do Rio de Janeiro.
Histórias, no mínimo, curiosas. Se era “presente” porque a Odebrecht cobrou – e mais caro, muito mais, que o orçamento original?
E no caso dos prédios do Rio, o que tem a ver a montagem estrutural com problemas de acabamento, como as ligações elétricas e o acoplamento de vasos sanitários?
Sem nenhum simpatia ou mão no fogo por Eduardo Paes, não vejo nada demais no fato de ele ter apelado à construtora para que as obras saíssem no prazo, se isso não resultou em vantagem espúria.
Ninguém tem dúvidas de que a Odebrecht lubrificou muitas mãos, em várias partes do espectro político. Faz isso há 50 anos.
Mas ao menos conte algumas histórias que façam sentido, porque se e há algo que a Odebrecht sabe fazer, além de corromper, é obra.
Além do mais, se a empresa se organizou para o pagamento de propinas no tal “Setor de Operações Estruturadas”, o mínimo que deve ter de informação a dar é quanto deu, a quem deu, quando e como deu.
Por exemplo: não basta dizer que deu R$ 1o milhões à turma do Michel. É preciso saber como o dinheiro foi para a mão do Paulo Skaf, do Eduardo Cunha, do Lúcio Funaro e, daí, até José Yunes, “a mula do Padilha”.
Passou da hora do “ele sabia” ou “ela sabia”, porque isso é insuficiente, em matéria de Direito, aliás desde os tempos bíblicos.
Dilma Rousseff, na nota que emitiu agora à tarde, as insinuações, sem fatos a provar, de Marcelo Odebrecht de que ela sabia de transações irregulares de campanha, e é inimaginável que uma mulher que todos reconhecem não dar espaço para “conversinhas” possa ter tido qualquer diálogo sobre negociações de recursos, regulares ou irregulares, de campanha. Presidente da República não trata de varejo e isso vale para FHC, Lula ou para ela própria. E nem perto passa, porque senão fica na mão dos “bobinhos” como os donos de megaempreiteiras.
Veja a nota emitida por Dilma:
Sobre as declarações do empresário Marcelo Odebrecht em depoimento à Justiça Eleitoral, a Assessoria de Imprensa de Dilma Rousseff afirma:
1. É mentirosa a informação de que Dilma Rousseff teria pedido recursos ao senhor Marcelo Odebrecht ou a quaisquer empresários, ou mesmo autorizado pagamentos a prestadores de serviços fora do país, ou por meio de caixa dois, durante as campanhas presidenciais de 2010 e 2014.
2. Também não é verdade que Dilma Rousseff tenha indicado o ex-ministro Guido Mantega como seu representante junto a qualquer empresa tendo como objetivo a arrecadação financeira para as campanhas presidenciais. Nas duas eleições, foram designados tesoureiros, de acordo com a legislação. O próprio ex-ministro Guido Mantega desmentiu tal informação.
3. A insistência em impor à ex-presidenta uma conduta suspeita ou lesiva à democracia ou ao processo eleitoral é um insulto à sua honestidade e um despropósito a quem quer conhecer a verdade sobre os fatos.
4. Estranhamente, são divulgadas à imprensa, sempre de maneira seletiva, trechos de declarações ou informações truncadas. E ocorrem justamente quando vêm à tona novas suspeitas contra os artífices do Golpe de 2016, que resultou no impeachment da ex-presidenta da República.
5. Dilma Rousseff tem a certeza de que a verdade irá prevalecer e o caráter lesivo das acusações infundadas será reparado na própria Justiça.
6. Por fim, cabe reiterar que todas as doações às campanhas de Dilma Rousseff foram feitas de acordo com a legislação, tendo as duas prestações de contas sido aprovadas pelo Tribunal Superior Eleitoral.
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