Fachin começa análise sobre a lista de Janot com base em delações da Odebrecht Documentos chegaram ao gabinete do ministro nesta tarde. Não há prazo para que Fachin decida sobre abertura dos inquéritos e quebra de sigilo dos casos



Agência Brasil
Fachin herdou os processos da Operação Lava Jato em fevereiro deste ano
 
Após quase uma semana do envio dos pedidos dos pedidos feitos pela Procuradoria-Geral da República (PGR), o ministro Edson Fachin recebeu em seu gabinete, nesta terça-feira (21), os pedido de abertura de inquéritos e documentos para análise dos casos. Na última terça-feira (14), o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu abertura de 83 inquéritos contra políticos com foro privilegiado, a partir dos acordos de colaboração premiada firmados com 77 executivos e ex-executivos das empresas Odebrecht e Braskem, no âmbito da Operação Lava Jato.
Somente nesta terça-feira (21) os documentos ficaram prontos para análise e foram enviados ao gabinete do ministro Fachin, responsável pela Operação Lava jato no tribunal. Devido a quantidade de pedido, a expectativa é a de que isso ocorra até a próxima segunda-feira (27). No entanto, não há prazo para que o magistrado analise todo o material e decida sobre os casos. Além dos pedidos de abertura de inquéritos, também foram solicitados 211 declínios de competência para outras instâncias da Justiça, nos casos que envolvem pessoas sem prerrogativa de foro, além de 7 arquivamentos e 19 outras providências.
Na ocasião do envio dos pedidos da PGR, o material chegou ao tribunal em dez caixas, que ficaram guardadas em uma sala cofre no 3º andar do prédio principal do tribunal, aguardando digitalização de todo conteúdo.
Primeira lista
A primeira lista foi enviada por Janot há dois anos, no dia 6 de março de 2015. Na época, o procurador-geral enviou pedido de autorização para investigar o suposto envolvimento de 47 parlamentares e ex-parlamentares no esquema de corrupção que atuava na Petrobras.
Até janeiro, o relator do caso no STF era o ministro Teori Zavascki – morto em acidente aéreo no dia 19 de janeiro na região de Paraty (RJ) –, que comandava a operação no âmbito do tribunal desde o início. No início de fevereiro deste ano, por decisão dos demais ministro e após sorteio, Fachin herdou  de Teori os processos da Lava Jato que estão na Corte.
Estima-se que nomes como o ministro chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), e aliados de peso do governo como o senador Aécio Neves, estejam entre os pedidos de Janot por terem sido citados por executivos da Odebrecht.

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