Maia retira MP que privatiza setor elétrico da pauta; governo enviará nova proposta Maia deixará MP caducar. Governo deve mandar projeto para privatizar Eletrobras. Base terá de se mobilizar com tempo hábil para votações ficando menor

Maia retira MP que privatiza setor elétrico da pauta; governo enviará nova proposta



Wilson Dias / Agência Brasil
Maia deixará MP caducar. Governo deve mandar projeto para privatizar Eletrobras. Base terá de se mobilizar com tempo hábil para votações ficando menor

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), retirou da pauta de julgamentos da Casa, no início da noite desta terça-feira (22), a medida provisória que prevê a privatização da Eletrobras. A medida provisória (MP) 814/2017 precisaria ser aprovada na Câmara e no Senado antes do dia 1º de junho para não perder a validade. De acordo com Maia, o governo de Michel Temer (MDB) enviará uma nova proposta por meio de projeto de lei.
A MP era controversa e, além da oposição, alguns deputados da base também estavam contra o texto. Sem perspectiva de aprovação da maneira como estava, articuladores da base demonstraram otimismo com a estratégia, mas terão de se mobilizar. Líderes governistas e de oposição já haviam dito ao Congresso em Foco que era improvável, devido ao contexto e à falta de tempo hábil, aprovar a privatização da Eletrobras nas duas casas.
A partir do próximo mês, os trabalhos legislativos devem ser praticamente paralisados graças à proximidade do recesso parlamentar de julho aliado ao período eleitoral, às festas juninas e à Copa do Mundo.
O texto do relator José Carlos Aleluia (DEM-BA) foi apresentado há duas semanas na comissão especial. O projeto de conversão de Aleluia ampliava para R$ 500 milhões o montante anual a ser destinado à Eletrobras, após a privatização, com vistas à revitalização da bacia do São Francisco.
Os  valores seriam assegurados no transcurso dos 30 anos em que a operação das usinas hidrelétricas seria repassada à Eletrobras privatizada. No projeto original, a cada ano o governo reservava R$ 350 milhões, nos primeiros 15 anos, com redução progressiva para R$ 250 milhões nos últimos 15 anos, o que somaria R$ 9 bilhões nos próximos 30 anos. O relatório de Aleluia elevava o montante para R$ 15 bilhões.
Segundo a Abrace, associação que reúne grandes consumidores de energia, as mudanças que foram inseridas na medida poderiam trazer encargos adicionais de até R$ 5 bilhões à conta de luz.
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