Bruxelas desmente acordo sobre serviços financeiros após Brexit Novo Nordisk, líder mundial da insulina, demite 1.300 funcionários

Bruxelas desmente acordo sobre serviços financeiros após Brexit

AFP / Ben STANSALLMichel Barnier fala aos jornalistas
O chefe dos negociadores da União União Europeia (UE) para o Brexit, Michel Barnier, desmentiu nesta quinta-feira que Reino Unido e Bruxelas tenham chegado a um acordo sobre os serviços financeiros, como havia informado o jornal britânico The Times.
"Artigos na imprensa enganosos sobre o Brexit e os serviços financeiros", escreveu Barnier em um tuíte.
"Um lembrete: a UE pode acordar e retirar alguns serviços financeiros de forma autônoma. Como já acontece com outros países terceiros, a UE está disposta a manter um diálogo regulamentar com o Reino Unido com absoluto respeito da autonomia de ambas as partes", garantiu o negociador europeu.
Barnier desmente, assim, a informação do jornal britânico de que "os negociadores britânicos e europeus concluíram um acordo de princípio sobre todos os aspectos de uma futura associação nos serviços e intercâmbio de dados".
"A UE garantirá às empresas britânicas o acesso aos mercados europeus enquanto a regulamentação financeira permanecer alinhada com a da Europa", completou o jornal a respeito do acordo, citando fontes do governo britânico.
Contactadas pela AFP, fontes do Ministério britânico para o Brexit indicaram apenas que "nada é definitivo até que se alcance um acordo sobre tudo" relacionado à saída da UE.
Desde o início das negociações sobre o Brexit, em junho de 2017, os serviços financeiros ocupam parte importante das discussões.
Londres deseja um acordo que permita às empresas britânicas seguir operando na Europa, em particular para proteger a praça financeira da City.

Novo Nordisk, líder mundial da insulina, demite 1.300 funcionários


Scanpix Denmark/AFP/Arquivos / Liselotte SabroeA Novo Nordisk fabrica quase metade da insulina do mundo





A empresa farmacêutica dinamarquesa Novo Nordisk, líder mundial da insulina, anunciou nesta quinta-feira a demissão de 1.300 pessoas como parte de um plano de reestruturação de suas atividades de pesquisa e desenvolvimento.
"A massa salarial deve ser reduzida em 1.300 empregados até o fim de 2018 e a maior parte desta redução já aconteceu", afirma o grupo em um comunicado.
Novo Nordisk anunciou também nesta quinta-feira uma queda de 8% do lucro líquido, a 9 bilhões de coroas (1,37 bilhão de dólares), em consequência do câmbio desfavorável.
O faturamento aumentou, a 27,6 bilhões de coroas (4,2 bilhões de dólares).
Nos primeiros nove meses de 2018, as vendas de medicamentos para diabetes e obesidade - responsáveis pela maior parte do faturamento da empresa - registraram queda de 1%.
A Novo Nordisk domina 46% do mercado de insulina.
A farmacêutica afirmou que "este movimento reflete recentes ajustes em nossa estratégia global para nos adaptarmos a novas realidades dos mercados" e que não houve demissões no Brasil.


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