Luz laranja na economia: inflação sobe e confiança cai
Não é uma luz de atenção apenas, nem é um alarme, ainda.
Mas dois índices divulgados hoje pela Fundação Getúlio Vargas aumentam a preocupação econômica, mais do que a redução das expectativas para o PIB, agora abaixo de 2%, segundo as previsões do mercado financeiro, registradas no Boletim Focus, do Banco Central.
A inflação ao consumidor, medida pelo IPC semanal, quase dobrou ao longo de março: passou de o,35% na última semana de fevereiro para 0,65% na semana que passou.
Alimentos, o grupo de preços mais sensível à população, segue pressionado, com variação superior a 1% durante todo o mês.
Já o Índice de Confiança Empresarial, que consolida os índices de confiança medidos pela FGV na indústria, nos serviços, no comércio e na construção civil caiu outra vez, caiu em março, 1,5 % na avaliação da situação atual e 2,9% na de expectativas econômicas. Das 49 áreas pesquisadas, apenas 11 esperam melhora, enquanto 38 esperam queda na sua atividade. Em fevereiro, quase a metade previa alta.
As barbas estão sendo postas de molho.
O crime é um negócio; a vida humana, uma droga
O governador, orgulhoso, diz que seus “snipers” estão agindo “sigilosamente” (o novo nome de clandestinidade) estourando cabeças de bandidos.
“Eles já estão sendo usados, só não há divulgação. Quem avalia se vai dar o tiro na cabeça ou em qualquer outra parte do corpo é o policial” diz ele a O Globo.
Naa manchete do jornal, resultado da “política de segurança” deste enfrentamento: as milícias já estão presentes em 14 cidades do estado e controlam 26 bairros do Rio. “Somente no município do Rio, estão sob o jugo de milicianos, direta ou indiretamente, cerca de 2,2 milhões de pessoas”, informa o jornal.
Compostas por policiais, ex-policiais, agregando bombeiros militares e agentes penitenciários, elas passaram, também a controlar o tráfico, além de uma lista que vai de controle do transporte alternativo, venda do gás, tv a cabo e internet, agiotagem, grilagem e contrabando de cigarros.
Como funcionam em promiscuidade com o aparelho policial oficial, a raras ações feitas contra ela têm poucos resultados e é evidente a “benção” que recebem e o dízimo que pagam aos agentes do Estado.
O crime não é só um produto da injustiça e da iniquidade social, nisso eles têm razão.
É um negócio, um grande negócio, patrocinado hoje em dia tanto pelo governador quanto pelo Presidente da República, que já disse que os milicianos seriam “muito bem-vindos”, dada a incapacidade do estado de fazer cumprir a lei.
E como defender legalidade nas operações policiais é “defender bandido”, matam-se os bandidos “selecionados” para que o exército da milícia expanda seus lucros.
copiado http://www.tijolaco.net/blog
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