Copenhaga/Atentados Autoridades dinamarquesas mantêm estado de alerta Atentados Espanha envia condolências ao governo dinamarquês Netanyahu apela a judeus europeus para se mudarem para Israel Atentados Ministro israelita pede "guerra sem quartel" contra terrorismo Mundo condena atentado e defende liberdade de expressão

 

12:38 - 15 de Fevereiro de 2015
Autoridades dinamarquesas mantêm estado de alerta


As autoridades dinamarquesas mantêm o estado de alerta em Copenhaga depois de ter sido abatido o presumível autor dos dois ataques ocorridos no sábado, num centro cultural e numa sinagoga, em que morreram dois civis e ficaram feridos cinco polícias.
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Autoridades dinamarquesas mantêm estado de alerta
Lusa
A conclusão apresentada pela polícia resulta de provas técnicas, testemunhos e imagens de gravações em vídeo e que apontam para que seja o mesmo indivíduo a ter atuado, sozinho, nos dois locais.
No entanto, a polícia mantém a vigilância em vários pontos da cidade.
O homem de 55 anos que faleceu no tiroteio de sábado no centro cultural onde decorria um debate sobre blasfemia e liberdade de expressão era o cineasta dinamarquês Finn Nørgaard, relatou a televisão pública "DR", informação que ainda não foi confirmada oficialmente.
Finn Nørgaard era também produtor e fotógrafo e tinha realizado vários documentários sobre vários temas, como música, a vida dos presos numa prisão e de um grupo de jovens imigrantes na Dinamarca.
"Há várias coisas que apontam para que assim tenha sucedido e nada indica que tenha havido colaboradores, embora seja uma possibilidade que devemos investigar mais detalhadamente", disse hoje o inspetor Jørgen Skov, em conferência de imprensa, explicando a conclusão apresentada pela polícia acerca do presumível autor dos ataques.
As autoridades mantêm-se em alerta e tentam chegar aos motivos do presumível autor dos ataques, embora os locais escolhidos e a presença no centro cultural do artista sueco Lars Vilks, ameaçado por grupos islamitas, apontem para uma razão fundamentalista para os seus atos.
"Não conhecemos as motivações do presumível autor, mas sabemos que há forças que desejam mal a países como a Dinamarca. Querem subjugar a nossa liberdade de expressão", disse a primeira-ministra da Dinamarca, Helle Thorning-Schmidt.
Nos dois atentados em Copenhaga, ocorridos nas últimas 24 horas, morreram duas pessoas e três ficaram feridas.
O primeiro tiroteio em Copenhaga ocorreu durante a tarde de sábado num centro cultural em que se realizava um debate sobre a liberdade de expressão, para o qual estava convidado o artista sueco Lars Vilks, que vive há anos sob proteção policial devido às ameaças de grupos islâmicos depois de desenhar Maomé como um cão.
O segundo ataque foi às portas de uma sinagoga em que se realizava uma cerimónia de "bar mitzva" (similar à comunhão no cristianismo) e em que morreu um jovem desta comunidade que fazia parte da segurança do centro.

Copenhaga/Atentados Espanha envia condolências ao governo dinamarquês

O governo espanhol enviou mensagens de condolências ao executivo da Dinamarca pelos ataques ocorridos, com o primeiro-ministro Mariano Rajoy a classificar como "cobarde e cruel" o atentado contra uma sinagoga em Copenhaga.
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Espanha envia condolências ao governo dinamarquês
Lusa
"Perante o cobarde e cruel ato terrorista cometido em Copenhaga, quero fazer-lhe chegar, senhora primeira-ministra, a minha solidariedade e a de todo o povo espanhol", referiu Mariano Rajoy na mensagem enviada à homóloga dinamarquesa.
O primeiro-ministro espanhol diz ainda confiar que as forças de segurança dinamarquesas conseguirão uma rápida detenção de todos os responsáveis pelo ataque, manifestando a disponibilidade do governo e das forças de segurança de Espanha para "qualquer colaboração".
Além da mensagem de Rajoy, o Ministério dos Negócios Estrangeiros espanhol já tinha condenado o primeiro atentado contra o centro cultural em Copenhaga, que fez um morto e três feridos.
A polícia de Copenhaga anunciou já hoje que pensa ter abatido o autor dos dois atentados que fizeram dois mortos e cinco feridos na capital dinamarquesa.
O primeiro tiroteio em Copenhaga ocorreu durante a tarde de sábado num centro cultural em que se realizava um debate sobre a liberdade de expressão, para o qual estava convidado o artista sueco Lars Vilks, que vive há anos sob proteção policial devido às ameaças de grupos islâmicos depois de desenhar Maomé como um cão.
Uma pessoa de 55 anos morreu e três agentes ficaram feridos num incidente classificado como atentado terrorista, apesar de as autoridades não terem podido confirmar se Vilks era o alvo.
No tiroteio ocorrido de madrugada junto à sinagoga de Copenhaga morreu, de um disparo na cabeça, um jovem judeu que fazia guarda enquanto no interior decorria um momento de 'bar mitzva' (similar à comunhão no cristianismo), declarou ao canal TV2 News Dan Rosenberg Asmussen, porta-voz da Comunidade Judaica na Dinamarca.

Copenhaga/Atentados Netanyahu apela a judeus europeus para se mudarem para Israel

11:34 - 15 de Fevereiro de 2015
Netanyahu apela a judeus europeus para se mudarem para Israel

Copenhaga/Atentados Netanyahu apela a judeus europeus para se mudarem para Israel

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, apelou hoje aos judeus europeus a mudarem-se para Israel na sequência dos atentados em Copenhaga contra a principal sinagoga da capital dinamarquesa.
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Netanyahu apela a judeus europeus para se mudarem para Israel
Lusa
"De novo um judeu europeu foi morto por ser judeu e este tipo de atentados deve ocorrer novamente", advertiu o primeiro-ministro israelita, indicando que o seu país está preparado para "acolher uma imigração em massa proveniente da Europa".
"A todos os judeus da Europa: eu digo que Israel vos espera de braços abertos", acrescentou.
Segundo Netanuahu, o governo israelita vai adotar um plano para encorajar a imigração de judeus da França, Bélgica e Ucrânia, com um montante de cerca de 45 milhões de dólares (cerca de 40 milhões de euros).
Já o ministro israelita das Relações Exteriores, Avigdor Lieberman, tinha pedido "uma guerra sem quartel" contra o terrorismo islamista, após os últimos atentados cometidos na capital dinamarquesa em que morreram duas pessoas, entre elas um jovem judeu, e cinco ficaram feridas.
"A cadeia de acontecimentos terroristas em Copenhaga demonstra o que dizemos há anos: que Israel e os judeus são o para-choques deste terrorismo acima de tudo porque estão (fisicamente) na frente de guerra", sublinhou o ministro em declarações publicadas na edição eletrónica do diário Yediot Aharonot.
Lieberman reagia assim aos dois atentados em que morreram duas pessoas na capital dinamarquesa e três ficaram feridas, nas últimas 24 horas.
O segundo ataque foi às portas de uma sinagoga em que se realizava uma cerimónia de "bar mitzva" (similar à comunhão no cristianismo) e em que morreu um jovem desta comunidade que fazia parte da segurança do centro.

Copenhaga/Atentados Ministro israelita pede "guerra sem quartel" contra terrorismo

10:03 - 15 de Fevereiro de 2015
Ministro israelita pede guerra sem quartel contra terrorismo

Copenhaga/Atentados Ministro israelita pede "guerra sem quartel" contra terrorismo

O ministro israelita das Relações Exteriores, Avigdor Lieberman, pediu "uma guerra sem quartel" contra o terrorismo islamista após os últimos atentados cometidos na capital dinamarquesa em que morreram duas pessoas, entre elas um jovem judeu, e cinco ficaram feridas.
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Ministro israelita pede guerra sem quartel contra terrorismo
Lusa
"A cadeia de acontecimentos terroristas em Copenhaga demonstra o que dizemos há anos: que Israel e os judeus são o para-choques deste terrorismo acima de tudo porque estão (fisicamente) na frente de guerra", sublinhou o ministro em declarações publicadas na edição eletrónica do diário Yediot Aharonot.
Lieberman reagia assim aos dois atentados em que morreram duas pessoas na capital dinamarquesa e três ficaram feridas, nas últimas 24 horas.
O segundo ataque foi às portas de uma sinagoga em que se realizava uma cerimónia de 'bar mitzva' (similar à comunhão no cristianismo) e em que morreu um jovem desta comunidade que fazia parte da segurança do centro.
Lieberman acrescentou que Israel e os judeus são "a frente de uma guerra que o terrorismo leva a cabo contra o ocidente e o mundo livre".
"A comunidade internacional não deve contentar-se com declarações e protestos contra este terrorismo, mas sim despojar-se da correção política e declarar uma verdadeira guerra sem quartel contra o terrorismo islamista e as suas raízes", concluiu.

Copenhaga Mundo condena atentado e defende liberdade de expressão

10:04 - 15 de Fevereiro de 2015
Mundo condena atentado e defende liberdade de expressão

Copenhaga Mundo condena atentado e defende liberdade de expressão

Os ataques em Copenhaga estão a ser alvo de crítica de diversos países do mundo que se associam à condenação a atos terroristas perpetrados contra civis e defendem a liberdade de expressão.
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Mundo condena atentado e defende liberdade de expressão
Reuters
Em Espanha, um comunicado do Ministério dos Negócios Estrangeiros, o Governo manifesta "condolências aos familiares e próximos da vítima mortal de sábado, bem como ao povo e autoridades da Dinamarca".
Por outro lado, Madrid manifesta confiança de que os autores do ato descrito como cobarde sejam colocados perante a justiça para responderem pelo seu crime.
A nota espanhola salienta ainda a defesa da liberdade de expressão que "nenhum ato de violência poderá intimidar".
Ainda na Europa, o primeiro-ministro britânico, David Cameron, condenou o tiroteio no centro cultural de Copenhaga onde decorria o debate sobre a blasfémia e defendeu a necessidade de preservar a liberdade de expressão.
"Condeno o tiroteio de Copenhaga", disse Cameron num 'post' na rede social Twitter e ao salientar que a " liberdade de expressão deve ser sempre protegida".
Do outro lado do Atlântico, nos Estados Unidos, Bernadette Meehan, porta-voz do Conselho de Segurança da Casa Branca, disse em comunicado que o Governo norte-americano considera "deplorável" o tiroteio de Copenhaga, manifestando ainda a disponibilidade de assistências às autoridades dinamarquesas na investigação do caso.
"Manifestamos as nossas condolências às pessoas próximas da vítima mortal e os nossos pensamentos estão com todos os feridos neste ataque", disse na breve nota ao salientar ainda que o Governo norte-americano está em "contacto estreito" com as autoridades da Dinamarca e "preparado" para disponibilizar a ajuda que seja necessária para a investigação.
Depois de um ataque no sábado em que uma pessoa morreu e três polícias ficaram feridos quando decorria um debate sobre o islamismo e a liberdade de expressão, já esta madrugada um segundo ataque causou três feridos, incluindo dois polícias, próximo da principal sinagoga de Copenhaga.
Um dos polícias foi atingido numa perna e o outro num braço. Uma terceira pessoa sofreu um tiro na cabeça.
Não foi estabelecida uma ligação entre este caso e o ataque de sábado.

Copenhaga Polícia dinamarquesa crê ter abatido autor dos atentados

08:49 - 15 de Fevereiro de 2015
Polícia dinamarquesa crê ter abatido autor dos atentados

  copiado  http://www.noticiasaominuto.com/

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