Grécia Merkel espera propostas concretas e nega divisões na zona euro

15:37 - 04 de Fevereiro de 2015
Merkel espera propostas concretas e nega divisões na zona euro

Grécia Merkel espera propostas concretas e nega divisões na zona euro

A chanceler alemã, Angela Merkel, sublinhou hoje que é preciso "esperar propostas concretas" da Grécia antes de falar do futuro da dívida grega e recusou que haja divergências substanciais entre os países da zona euro acerca do assunto.
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Merkel espera propostas concretas e nega divisões na zona euro
Lusa
"O momento é de ouvir a Grécia. Aguardamos com expetativa o primeiro encontro direto, amanhã (quinta-feira), entre os nossos governos", disse Merkel numa conferência de imprensa conjunta com o primeiro-ministro de Malta, Joseph Muscat.
A chanceler referia-se à reunião prevista para quinta-feira, na capital alemã, entre o ministro das Finanças grego, Yanis Varoufakis, e o homólogo alemão, Wolfgang Schäuble, no âmbito da ronda europeia do novo Governo grego.
Questionada sobre alegadas divergências entre os países da zona euro sobre a Grécia, Angela Merkel rejeitou que haja diferenças de fundo entre a Alemanha e os seus parceiros europeus.
"Não penso que as posições dos Estados-membros da zona euro relativamente à Grécia sejam diferentes, pelo menos em termos de substância", afirmou, citada pela agência Bloomberg.
A chanceler alemã frisou que há vários anos a Alemanha trabalha com o objetivo de manter a Grécia no euro e que assim continuará a trabalhar no futuro.
Joseph Muscat afirmou por seu lado que a Grécia deve "sujeitar-se às regras" vigentes, mas admitiu que a Europa possa agir "com flexibilidade".
A Alemanha tem evitado pronunciar-se sobre as propostas avançadas nos últimos dias pelo ministro das Finanças grego, mas segundo a imprensa alemã está pouco recetiva a uma renegociação.
Fontes do executivo alemão citadas hoje pelo Frankfurter Allgemeine afirmaram que Berlim considera que as propostas gregas, de substituir títulos de dívida externa por outros indexados ao crescimento económico nominal e obrigações perpétuas, são equivalentes a um perdão da dívida.
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