Nigéria Número de mortos em atentado-suicida sobe para 36
O número de mortos
num atentado-suicida hoje ocorrido perto da cidade de Biu, no nordeste
da Nigéria, subiu para 36, segundo uma fonte hospitalar.
Mundo
Lusa
"Agora temos 36 mortos e mais de 20 feridos na explosão",
disse a fonte do Hospital Geral de Biu, citada pela agência de notícias
francesa AFP, a coberto do anonimato, porque os funcionários não estão
autorizados a falar com a imprensa.
"A maioria das vítimas são crianças que vendiam na rua e mendigos que habitualmente enchem o 'check-point' para vender produtos e pedir esmola", acrescentou a fonte.
Segundo um elemento de uma milícia de autodefesa local, o atentado, ocorrido cinco dias depois de um ataque semelhante, foi cometido por "três homens que seguiam num riquexó", por volta das 13:00 locais (12:00 TMG e de Lisboa), na aldeia de Yamarkumi, a quatro quilómetros de Biu, no Estado de Borno.
Os três homens fizeram-se explodir, matando 36 pessoas, entre as quais "membros de milícias de autodefesa e crianças que vendiam na rua", declarou a testemunha cujo relato foi confirmado por um habitante da aldeia.
"Apercebemo-nos depois que os atacantes tinham chegado de riquexó. Três homens estavam no primeiro e fizeram-se explodir", explicou a testemunha.
"O segundo riquexó entrou em fuga, mas foi perseguido por soldados e milicianos", acrescentou.
O grupo extremista armado Boko Haram tentou várias vezes apoderar-se de Biu, situada a 180 quilómetros da capital do Estado de Borno, Maiduguri, mas foi sempre repelido pelo exército e pelas milícias de autodefesa.
Algumas horas depois, mais duas pessoas foram mortas noutro atentado-suicida perpetrado num restaurante da localidade de Potiskum, no nordeste da Nigéria, segundo fontes concordantes.
Em Potiskum, a capital económica do Estado de Yobe, o 'kamikaze' irrompeu pelas 16:30 locais (15:40 TMG e em Lisboa) no restaurante Al-Amir, muito frequentado na região, e fez-se explodir, matando o gerente do estabelecimento e um empregado de mesa, segundo um polícia, um socorrista e uma fonte hospitalar, que também deram conta de 13 feridos com gravidade entre funcionários e clientes.
Estes ataques surgem depois de um outro atentado-suicida ocorrido na quinta-feira passada no sobrelotado mercado de Biu. Uma jovem fez-se explodir, matando 11 pessoas, não contando com ela.
copiado http://www.noticiasaominuto.com/
"A maioria das vítimas são crianças que vendiam na rua e mendigos que habitualmente enchem o 'check-point' para vender produtos e pedir esmola", acrescentou a fonte.
Segundo um elemento de uma milícia de autodefesa local, o atentado, ocorrido cinco dias depois de um ataque semelhante, foi cometido por "três homens que seguiam num riquexó", por volta das 13:00 locais (12:00 TMG e de Lisboa), na aldeia de Yamarkumi, a quatro quilómetros de Biu, no Estado de Borno.
Os três homens fizeram-se explodir, matando 36 pessoas, entre as quais "membros de milícias de autodefesa e crianças que vendiam na rua", declarou a testemunha cujo relato foi confirmado por um habitante da aldeia.
"Apercebemo-nos depois que os atacantes tinham chegado de riquexó. Três homens estavam no primeiro e fizeram-se explodir", explicou a testemunha.
"O segundo riquexó entrou em fuga, mas foi perseguido por soldados e milicianos", acrescentou.
O grupo extremista armado Boko Haram tentou várias vezes apoderar-se de Biu, situada a 180 quilómetros da capital do Estado de Borno, Maiduguri, mas foi sempre repelido pelo exército e pelas milícias de autodefesa.
Algumas horas depois, mais duas pessoas foram mortas noutro atentado-suicida perpetrado num restaurante da localidade de Potiskum, no nordeste da Nigéria, segundo fontes concordantes.
Em Potiskum, a capital económica do Estado de Yobe, o 'kamikaze' irrompeu pelas 16:30 locais (15:40 TMG e em Lisboa) no restaurante Al-Amir, muito frequentado na região, e fez-se explodir, matando o gerente do estabelecimento e um empregado de mesa, segundo um polícia, um socorrista e uma fonte hospitalar, que também deram conta de 13 feridos com gravidade entre funcionários e clientes.
Estes ataques surgem depois de um outro atentado-suicida ocorrido na quinta-feira passada no sobrelotado mercado de Biu. Uma jovem fez-se explodir, matando 11 pessoas, não contando com ela.
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