Revelações Swissleaks cria mal-estar entre acionistas e jornalistas do Le Monde
As revelações do
jornal francês Le Monde sobre um escândalo de fraude fiscal, envolvendo a
filial suíça do banco britânico HSBC e designado Swiss Leaks,
deterioraram as relações entre alguns acionistas da publicação, que as
criticam, e a redação.
Mundo
Reuters
"Não foi para isto que lhes permiti serem independentes.
São métodos que reprovo", afirmou hoje o presidente do Conselho de
Supervisão do Le Monde, Pierre Bergé.
Também Matthieu Pigasse, acionista da sociedade que publica o jornal e vice-presidente do Banco Lazard, pediu para que não se caia "na delação", enquanto se dizia "orgulhoso" do trabalho de investigação "notável" dos jornalistas.
O diretor do jornal, Gilles Van Kote, retorquiu, observando que existe no Le Monde uma carta de ética, segundo a qual "os acionistas não têm palavra a dizer sobre os conteúdos editoriais", e reafirmando a independência editorial da redação.
Esta tensão acontece um mês depois do triplo atentado mortal de Paris, que tomou por alvo designadamente os jornalistas do jornal satírico Charlie Hebdo. Este debate provocou um vasto debate que ultrapassou as fronteiras de França sobre a liberdade de expressão, que sempre ocorreu na sociedade francesa.
Desde segunda-feira que a filial suíça do Hong Kong and Shangai Banking Corporation (HSBC) está sob cobertura de vários meios de comunicação, que realizaram um inquérito comum sobre alegadas más práticas do banco, que permitiram a milhares de clientes ricos, em particular empresários, personalidades políticas e membros do mundo do espetáculo, esconderem milhares de milhões de dólares para evitar pagar impostos.
O Le Monde teve acesso em janeiro de 2014 a centenas de milhares de dados internos do banco, com informações sobre mais de 106 mil clientes, de cerca de 200 países, da filial suíça do HSBC. O jornal partilhou depois as suas informações com uma rede mundial de 150 jornalistas.
O inquérito conduziu à divulgação de vários nomes e foi batizada Swiss Leaks. Os nomes só eram conhecidos pela justiça e algumas administrações fiscais, apesar de alguns já terem sido mencionados na comunicação social.
copiado http://www.noticiasaominuto.com/
Também Matthieu Pigasse, acionista da sociedade que publica o jornal e vice-presidente do Banco Lazard, pediu para que não se caia "na delação", enquanto se dizia "orgulhoso" do trabalho de investigação "notável" dos jornalistas.
O diretor do jornal, Gilles Van Kote, retorquiu, observando que existe no Le Monde uma carta de ética, segundo a qual "os acionistas não têm palavra a dizer sobre os conteúdos editoriais", e reafirmando a independência editorial da redação.
Esta tensão acontece um mês depois do triplo atentado mortal de Paris, que tomou por alvo designadamente os jornalistas do jornal satírico Charlie Hebdo. Este debate provocou um vasto debate que ultrapassou as fronteiras de França sobre a liberdade de expressão, que sempre ocorreu na sociedade francesa.
Desde segunda-feira que a filial suíça do Hong Kong and Shangai Banking Corporation (HSBC) está sob cobertura de vários meios de comunicação, que realizaram um inquérito comum sobre alegadas más práticas do banco, que permitiram a milhares de clientes ricos, em particular empresários, personalidades políticas e membros do mundo do espetáculo, esconderem milhares de milhões de dólares para evitar pagar impostos.
O Le Monde teve acesso em janeiro de 2014 a centenas de milhares de dados internos do banco, com informações sobre mais de 106 mil clientes, de cerca de 200 países, da filial suíça do HSBC. O jornal partilhou depois as suas informações com uma rede mundial de 150 jornalistas.
O inquérito conduziu à divulgação de vários nomes e foi batizada Swiss Leaks. Os nomes só eram conhecidos pela justiça e algumas administrações fiscais, apesar de alguns já terem sido mencionados na comunicação social.
copiado http://www.noticiasaominuto.com/
Nenhum comentário:
Postar um comentário