16:05 - 04 de Fevereiro de 2015
Svetlana Davydova é
mãe de sete crianças, a mais pequena ainda bebé em fase de amamentação.
Está neste momento detida e acusada de traição pelo Kremlin, podendo
ser condenada a 20 anos de cadeia. O crime? Fez uma chamada para a
embaixada ucraniana.
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16:05 - 04 de Fevereiro de 2015 | Por Notícias Ao Minuto
Chama-se Svetlana Davydova e, por estes dias, com o
conflito na Ucrânia a intensificar-se e a crise do petróleo a afetar a
economia russa, parece estar no topo das prioridades de Putin. Uma
simples chamada levou a que esta mulher de 36 anos, mãe de sete
crianças, tenha sido detida. Está acusada de traição e poderá ser
condenada a 20 anos de cadeia, conta o The Guardian.
Em abril do último ano, numa altura em que já se suspeitava que tropas russas teriam na mira parte do território ucraniano, Svetlana fez uma chamada para a embaixada ucraniana em Moscovo. A mulher, que vive na região de Smokensk, apercebeu-se de que a base militar russa perto de onde vive ficara vazia. Temeu que estivessem a caminho da Ucrânia e avisou a embaixada.
O objetivo, conta o marido, Anatoly Gorlov, citado pelo Global Post, terá sido evitar um “banho de sangue”. A chamada foi feita de forma “puramente emocional”. Um impulso de quem não queria mais mortes, justifica.
As autoridades russas, que continuam a negar ter tropas em território ucraniano, apesar de várias provas em contrário, responderam. A 21 de janeiro, esta mãe foi detida em casa, numa altura em que estava de licença maternal, tendo sido mãe do seu sétimo filho apenas dois meses antes. A criança ainda estava na fase de amamentação quando a mãe ficou detida na prisão de Lefortovo, de alta segurança.
Uma petição iniciada por um jornal independente russo, o Novaya Gazeta, juntou perto de 30 mil assinaturas, a apelar as autoridades russas para que libertassem esta mulher. Já depois do sucesso desta petição, na passada terça-feira à tarde, as autoridades terão dado a entender, conta o Guardian, que Svetlana poderá vir a ser libertada em breve. Desde que fique em casa a aguardar o processo.
copiado http://www.noticiasaominuto.com/c
Em abril do último ano, numa altura em que já se suspeitava que tropas russas teriam na mira parte do território ucraniano, Svetlana fez uma chamada para a embaixada ucraniana em Moscovo. A mulher, que vive na região de Smokensk, apercebeu-se de que a base militar russa perto de onde vive ficara vazia. Temeu que estivessem a caminho da Ucrânia e avisou a embaixada.
O objetivo, conta o marido, Anatoly Gorlov, citado pelo Global Post, terá sido evitar um “banho de sangue”. A chamada foi feita de forma “puramente emocional”. Um impulso de quem não queria mais mortes, justifica.
As autoridades russas, que continuam a negar ter tropas em território ucraniano, apesar de várias provas em contrário, responderam. A 21 de janeiro, esta mãe foi detida em casa, numa altura em que estava de licença maternal, tendo sido mãe do seu sétimo filho apenas dois meses antes. A criança ainda estava na fase de amamentação quando a mãe ficou detida na prisão de Lefortovo, de alta segurança.
Uma petição iniciada por um jornal independente russo, o Novaya Gazeta, juntou perto de 30 mil assinaturas, a apelar as autoridades russas para que libertassem esta mulher. Já depois do sucesso desta petição, na passada terça-feira à tarde, as autoridades terão dado a entender, conta o Guardian, que Svetlana poderá vir a ser libertada em breve. Desde que fique em casa a aguardar o processo.
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