17:51 - 05 de Junho de 2015
O Níger tornou-se
hoje em Genebra no primeiro país a ratificar o Protocolo Internacional
da Organização Internacional do Trabalho (OIT) contra a escravatura
moderna.
Mundo
Lusa
A adesão ao Protocolo de 2014 à Convenção de 1930 sobre o
trabalho forçado teve lugar durante a 104.ª
A Conferência, iniciada no passado dia 01, prossegue até dia 13 e
conta com a presença, entre outros, do diretor-geral da OIT, o britânico
Guy Ryder, e do ministro do Emprego, do Trabalho e da Segurança Social
nigerino, Salissou Ada.
"Este é um momento histórico: ao ser o primeiro país a ratificar o Protocolo, o Níger colocou-o no bom caminho para entrar em vigor", declarou Guy Ryder.
Esta assinatura "dá esperança aos milhões de mulheres, crianças e homens ainda presos na armadilha da escravidão moderna", acrescentou.
O Protocolo, um instrumento juridicamente vinculativo, foi adotado pela OIT em 2014, e visa adaptar a Convenção da OIT sobre o trabalho forçado, em vigor desde 1930.
Para entrar em vigor, o documento tem de ser ratificado por dois estados membros da OIT.
No final da Conferência Internacional, será lançada uma campanha mundial, intitulada "50 pela Liberdade", para encorajar pelo menos 50 países a ratificar o documento até 2018.
A OIT estima que 21 milhões de pessoas no mundo são vítimas de trabalho forçado, sendo obrigadas a gerar cerca de 150 mil milhões de dólares (135 mil milhões de euros) de lucro ilícito por ano.
As vítimas são maioritariamente forçadas a trabalhar na agricultura, na pesca, no trabalho doméstico, na construção civil, na indústria e em minas, e as mulheres e raparigas são particularmente sujeitas à exploração sexual com fins comerciais.
Alcançando a independência em 1960, o Níger ratificou a Convenção sobre o trabalho forçado em 1961, e em 2002 adotou uma lei para proibir a escravatura com disposições prevendo pesadas sanções para os "donos" de escravos.
Contudo, um estudo realizado em 2008 pelo Instituto Nacional de Estatística do Níger e pela OIT constatou que mais de 59.000 adultos e crianças, de uma população total de 13 milhões de pessoas, são vítimas de trabalho forçado naquela antiga colónia francesa.
A OIT é uma agência da Organização das Nações Unidas fundada em 1919 - inicialmente parte da Liga das Nações -, onde os trabalhadores e empregadores participam, com um estatuto igual ao dos governos, nas deliberações dos seus principais órgãos.
copiado http://www.noticiasaominuto.com
"Este é um momento histórico: ao ser o primeiro país a ratificar o Protocolo, o Níger colocou-o no bom caminho para entrar em vigor", declarou Guy Ryder.
Esta assinatura "dá esperança aos milhões de mulheres, crianças e homens ainda presos na armadilha da escravidão moderna", acrescentou.
O Protocolo, um instrumento juridicamente vinculativo, foi adotado pela OIT em 2014, e visa adaptar a Convenção da OIT sobre o trabalho forçado, em vigor desde 1930.
Para entrar em vigor, o documento tem de ser ratificado por dois estados membros da OIT.
No final da Conferência Internacional, será lançada uma campanha mundial, intitulada "50 pela Liberdade", para encorajar pelo menos 50 países a ratificar o documento até 2018.
A OIT estima que 21 milhões de pessoas no mundo são vítimas de trabalho forçado, sendo obrigadas a gerar cerca de 150 mil milhões de dólares (135 mil milhões de euros) de lucro ilícito por ano.
As vítimas são maioritariamente forçadas a trabalhar na agricultura, na pesca, no trabalho doméstico, na construção civil, na indústria e em minas, e as mulheres e raparigas são particularmente sujeitas à exploração sexual com fins comerciais.
Alcançando a independência em 1960, o Níger ratificou a Convenção sobre o trabalho forçado em 1961, e em 2002 adotou uma lei para proibir a escravatura com disposições prevendo pesadas sanções para os "donos" de escravos.
Contudo, um estudo realizado em 2008 pelo Instituto Nacional de Estatística do Níger e pela OIT constatou que mais de 59.000 adultos e crianças, de uma população total de 13 milhões de pessoas, são vítimas de trabalho forçado naquela antiga colónia francesa.
A OIT é uma agência da Organização das Nações Unidas fundada em 1919 - inicialmente parte da Liga das Nações -, onde os trabalhadores e empregadores participam, com um estatuto igual ao dos governos, nas deliberações dos seus principais órgãos.
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