É dia de reflexão. Tribunal deu luz verde ao referendo "Talvez as pessoas que votam não sejam mais europeias"


Apoiantes do nai (sim em grego) encerraram ontem a curta campanha frente ao Estádio Panatenaico, em Atenas, palco dos primeiros Jogos Olímpicos da era moderna (1896). Segundo a contagem da polícia, o comício reuniu 20 mil pessoas

É dia de reflexão. Tribunal deu luz verde ao referendo


Conselho da Europa disse que a consulta estava aquém dos padrões internacionais, mas juízes gregos rejeitaram apelo para a cancelar.
  • "Talvez as pessoas que votam não sejam mais europeias"


    por Susana Salvador  
    Apoiantes do nai (sim em grego) encerraram ontem a curta campanha frente ao Estádio Panatenaico, em Atenas, palco dos primeiros Jogos Olímpicos da era moderna (1896). Segundo a contagem da polícia, o comício reuniu 20 mil pessoas
    Apoiantes do nai (sim em grego) encerraram ontem a curta campanha frente ao Estádio Panatenaico, em Atenas, palco dos primeiros Jogos Olímpicos da era moderna (1896). Segundo a contagem da polícia, o comício reuniu 20 mil pessoas Fotografia © EPA
    Conselho da Europa disse que a consulta estava aquém dos padrões internacionais, mas juízes gregos rejeitaram apelo para a cancelar.
    Dois cidadãos gregos pediram ao Conselho de Estado, equivalente ao Supremo Tribunal Administrativo, para se pronunciar sobre a constitucionalidade do referendo de amanhã. Alegavam no recurso que o plebiscito foi marcado em cima da hora, que a Constituição grega impede consultas populares sobre políticas fiscais e que a pergunta é muito complexa. Mas os 50 juízes deram luz verde à ida às urnas "Rejeitado. O referendo vai avançar", disse o juiz presidente, Nikolaos Sakellariou.
    Hoje, uma semana depois de os gregos acordarem com a notícia de que o primeiro-ministro tinha convocado o plebiscito às primeiras horas da madrugada, é dia de reflexão. Amanhã, terão que dizer oxi (não) ou nai (sim) à proposta dos credores, que, na realidade, já não está em cima da mesa. Do lado da União Europeia, a mensagem tem sido de que o voto no não é um voto para a saída da zona euro. Em Atenas, o governo de Alexis Tsipras acusa Bruxelas de fazer "chantagem" e impor "ultimatos".
     copiado   http://www.dn.pt/inicio/globo/interior.

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