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15/07/2015 - 22:01AFP / Sabah Arar
O embaixador americano no Iraque, Stuart Jones, com o ministro do Turismo e Antiguidades iraquiano, Adel Fahad, durante a cerimônia em que foram oficialmente devolvidas ao Iraque as antiguidades encotradas na Síria, em Bagdá, no dia 15 de julho de 2015
Algumas das peças foram expostas no Museu Nacional do Iraque, em uma cerimônia com a presença do ministro iraquiano de Antiguidades, Adel Fahd Cherchab, e do embaixador dos Estados Unidos, Stuart Jones.
"Estas antiguidades são provas irrefutáveis de que o EI (...), além de sua brutalidade e destruição, é também uma gangue criminosa que saqueia antiguidades de museus e locais históricos", afirmou Jones.
"E, claro, seu objetivo é vender esses itens no mercado negro", acrescentou.
Entre as peças apresentadas estavam estatuetas, jóias e selos postais.
"Essas peças datam do período islâmico", disse Cherchab, ressaltando que esta é a prova de que o EI é "blasfemo", já que leva vantagem dessas peças ao vendê-las.
"Essas peças são de valor inestimável", disse por sua vez Hakim al-Chammari, chefe do departamento de exposições no museu.
"O lucro que o EI obtém ao vender tais peças são utilizados, por exemplo, para financiar suas operações, comprar armamentos, recrutar homens", segundo ele.
As autoridades presentes na cerimônia não forneceram muitos detalhes sobre o local de onde as antiguidades foram roubadas.
As peças foram descobertas na Síria em meados de maio por soldados norte-americanos que estavam realizando uma operação, durante a qual Abu Sayyaf, descrito por Washington como gerente financeiro do EI, foi morto.
Em junho, o jornal The New York Times estimou que o ataque permitiu à inteligência dos Estados Unidos recolher informações valiosas sobre a estrutura ainda pouco conhecida do grupo extremista.
Em fevereiro, o EI divulgou um vídeo mostrando seus homens no museu de Mossul (norte do Iraque) enquanto derrubavam estátuas de sua base e as destruíam com uma marreta, alegando que as imagens promovem a idolatria.
Mas as autoridades e os especialistas acreditam que o EI destruiu apenas peças grandes, mantendo as menores para a venda em contrabando.
Os Estados Unidos disseram que repatriaram para o Iraque mais de 3.000 antiguidades roubadas desde 2005.
copiado http://www.afp.com/pt/
EUA devolvem ao Iraque antiguidades descobertas na Síria
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