Criança detonou explosivos que mataram sete pessoas na Nigéria
por Lusa
Os atentados suicidas são frequentes nos estados da Nigéria que são alvo do grupo terrorista Boko Haram.
Fotografia © REUTERS/Stringer
A criança também morreu na explosão, numa estação de autocarros no nordeste do país.
Uma
criança que transportava explosivos morreu, juntamente com pelo menos
mais seis pessoas esta terça-feira, numa estação de autocarros no estado
de Yobe, no nordeste da Nigéria, noticiaram agências internacionais.
Segundo testemunhas, uma "jovem rapariga" tentou entrar na estação, na capital de Yobe, Damaturu, recusou ser revistada pelos guardas e acionou os explosivos que transportava no corpo.
"Um táxi privado saiu do parque e, assim que o automóvel se aproximou, ela detonou o explosivo. Seis pessoas que seguiam no automóvel morreram e ela também morreu", contou uma testemunha, Sani Dankamasho, à agência France Presse.
Mais de 20 pessoas ficaram feridas, segundo o porta-voz do governo regional, Abdulahhi Bego.
A agência Bloomberg cita um motorista de autocarro que assistiu à explosão e que afirma que a rapariga deveria ter cerca de 12 anos.
Segundo testemunhas, uma "jovem rapariga" tentou entrar na estação, na capital de Yobe, Damaturu, recusou ser revistada pelos guardas e acionou os explosivos que transportava no corpo.
"Um táxi privado saiu do parque e, assim que o automóvel se aproximou, ela detonou o explosivo. Seis pessoas que seguiam no automóvel morreram e ela também morreu", contou uma testemunha, Sani Dankamasho, à agência France Presse.
Mais de 20 pessoas ficaram feridas, segundo o porta-voz do governo regional, Abdulahhi Bego.
A agência Bloomberg cita um motorista de autocarro que assistiu à explosão e que afirma que a rapariga deveria ter cerca de 12 anos.
O ataque
ocorreu horas depois de o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, ter
terminado uma visita ao país durante a qual elogiou os progressos
alcançados pelas autoridades na luta contra o Boko Haram.
O grupo intensificou os ataques em Yobe e noutras regiões do seu bastião no nordeste depois da tomada de posse do presidente, Muhammu Buhari, a 29 de maio, que prometeu reforçar a luta contra os extremistas.
O grupo aumentou igualmente as emboscadas ao longo das fronteiras da Nigéria e, nas últimas semanas, os ataques de bombistas suicidas, muitos deles mulheres, na Nigéria, Camarões e Chade.
A nova vaga de violência fez mais de 1.000 mortos nos últimos três meses, um revés para as autoridades que, com a ofensiva lançada em fevereiro com forças do Níger, Chade, Camarões e Benim, tinham conseguido derrotar o Boko Haram em várias zonas.
A Nigéria, o país mais populoso de África com cerca de 160 milhões de habitantes, tem sido palco nos últimos anos de dezenas de ataques reivindicados pelo Boko Haram, grupo radical islâmico que quer impor a "sharia" (lei islâmica) no país.
copiado http://www.dn.pt/inicio/
O grupo intensificou os ataques em Yobe e noutras regiões do seu bastião no nordeste depois da tomada de posse do presidente, Muhammu Buhari, a 29 de maio, que prometeu reforçar a luta contra os extremistas.
O grupo aumentou igualmente as emboscadas ao longo das fronteiras da Nigéria e, nas últimas semanas, os ataques de bombistas suicidas, muitos deles mulheres, na Nigéria, Camarões e Chade.
A nova vaga de violência fez mais de 1.000 mortos nos últimos três meses, um revés para as autoridades que, com a ofensiva lançada em fevereiro com forças do Níger, Chade, Camarões e Benim, tinham conseguido derrotar o Boko Haram em várias zonas.
A Nigéria, o país mais populoso de África com cerca de 160 milhões de habitantes, tem sido palco nos últimos anos de dezenas de ataques reivindicados pelo Boko Haram, grupo radical islâmico que quer impor a "sharia" (lei islâmica) no país.
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