Estado Islâmico decapita antigo especialista em antiguidades em Palmira

Estado Islâmico decapita antigo especialista em antiguidades em Palmira

Khaled al-Assaad foi o chefe das antiguidades de Palmira por mais de 50 anos e estava reformado há 13. Tinha 81 anos.

por DN.pt com Lusa  

Fotografia © Nour Fourat/Reuters

Khaled al-Assaad foi o chefe das antiguidades de Palmira por mais de 50 anos e estava reformado há 13. Tinha 81 anos.

O grupo autoproclamado Estado Islâmico decapitou o antigo chefe do Departamento de Museus e Antiguidades da cidade de Palmira, a cidade síria que tomou em maio. Khaled al-Assaad tinha 81 anos.
Fotos que mostram o corpo de Khaled al-Assaad preso a um poste em Palmira foram colocadas na internet por apoiantes do Estado Islâmico. O grupo acusava-o de ser leal ao regime sírio, ao representar o país em conferências no estrangeiro com "infiéis".
O atual chefe do Departamento de Museus e Antiguidades, Maamoun Abdelkarim, disse à AFP que Assaad foi executado pelo grupo 'jihadista' na terça-feira, em Palmira, na província de Homs.
"O Daesh [acrónimo para Estado Islâmico em árabe] executou um dos maiores especialistas em antiguidades da Síria", afirmou Abdelkarim. "Foi o chefe das antiguidades de Palmira por mais de 50 anos e estava reformado há 13", acrescentou.

Abdelkarim disse que o corpo do especialista foi pendurado nas ruínas de Palmira depois de ter sido decapitado. No entanto, a foto que circula 'online' mostra um corpo numa estrada, atado ao que parece ser um poste de iluminação. Um cartaz junto ao corpo identifica-o como sendo Assaad.
O grupo extremista ocupou Palmira em maio passado.
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