Visita de Merkel ao Brasil mostra interesse em agenda de longo prazo A visita da chanceler alemã Angela Merkel ao Brasil mostra o interesse alemão no "desenvolvimento de uma agenda de longo prazo" apesar da crise que a maior economia sul-americana atravessa, afirmou hoje o diplomata brasileiro Oswaldo Biato.

Visita de Merkel ao Brasil mostra interesse em agenda de longo prazo

A visita da chanceler alemã Angela Merkel ao Brasil mostra o interesse alemão no "desenvolvimento de uma agenda de longo prazo" apesar da crise que a maior economia sul-americana atravessa, afirmou hoje o diplomata brasileiro Oswaldo Biato.

Lusa
Mundo Diplomata 
Angela Merkel chega na quarta-feira à noite ao Brasil para uma visita de pouco mais de 24 horas, que se inicia com um "jantar de trabalho" no Palácio da Alvorada, a residência oficial da Presidente do Brasil, Dilma Rousseff.
O diretor do Ministério das Relações Exteriores para a Europa afirmou aos jornalistas que os acordos e memorandos que vão ser assinados depois da reunião no Planalto refletem a intenção de aprofundar a cooperação nas áreas da economia e do investimento, ciência e tecnologia, energias renováveis, educação, ambiente e portos marítimos, entre outros.
De acordo com o diplomata, a reunião de quinta-feira vai inaugurar um mecanismo de visitas bilaterais semestrais e será o ponto de partido para um diálogo político mais próximo entre os dois países, o que deverá ter como consequência um comércio mais dinâmico e o aumento dos investimentos mútuos.
Biato afirmou ainda que durante a visita de Merkel "não haverá grandes anúncios" nas áreas económicas e financeiras, setores em que o Brasil está especialmente vulnerável, prevendo-se inclusivamente uma recessão de 1,5% este ano e uma tímida retoma de 1% em 2016.
Também no plano político o Governo brasileiro está fragilizado, enfrentando forte contestação popular, mas a adversidade do momento e o facto de Merkel ter querido manter a visita é, para o diplomata, um sinal do "interesse em desenvolver uma agenda de longo prazo" e mostra o "sentido estratégico" da relação entre os dois países.
No ano passado, as trocas comerciais entre os dois países chegaram aos 20,4 mil milhões de dólares, com a balança comercial a favorecer a Alemanha, que exportou quase 14 mil milhões de dólares em bens e serviços para o Brasil, país no qual 1.600 empresas alemãs investiram cerca de 30 mil milhões de dólares.


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