Antigo
chefe do Estado diz que "seria gesto de grandeza de Dilma". Lula da
Silva fez pedido igual a FHC em 1999. Amanhã há manifestação de simpatia
para com o governo
Fernando Henrique Cardoso pede renúncia da presidente
por João Almeida Moreira, São Paulo
Fotografia © Gerardo Santos / Global Imagens
Antigo
chefe do Estado diz que "seria gesto de grandeza de Dilma". Lula da
Silva fez pedido igual a FHC em 1999. Amanhã há manifestação de simpatia
para com o governo
O Partido
da Social Democracia Brasileira (PSDB) aproveitou o embalo dos protestos
de domingo para pedir em coro a saída de Dilma Rousseff, do Partido dos
Trabalhadores (PT). A voz com mais autoridade no partido, Fernando
Henrique Cardoso, presidente do Brasil de 1995 a 2003, disse que a
renúncia da chefe do Estado seria "um gesto de grandeza".
Aécio Neves e Aloysio Nunes Ferreira, respetivamente candidatos a presidente e a vice-presidente pelo partido nas últimas eleições, defenderam posições semelhantes e simultâneas.
"Se a própria presidente não for capaz desse gesto de grandeza, assistiremos à desarticulação crescente do governo e do Congresso Nacional a golpes de Lava--Jato", acrescentou FHC, referindo-se à operação que investiga o Petrolão na justiça.
O antigo presidente declarara-se frontalmente contra a queda de Dilma após os protestos de março mas agora, numa ação concertada, tenta que o seu partido fale a uma só voz. De acordo com o jornal Folha de S. Paulo, Cardoso chegou mesmo a reunir-se segunda-feira no seu apartamento em São Paulo com Aécio Neves e Geraldo Alckmin, os dois principais concorrentes à presidência no campo do PSDB, para pedir coesão.
Aécio tem defendido a queda imediata de Dilma e do vice-presidente Michel Temer para precipitar novas eleições, enquanto Alckmin prefere aguardar porque acredita que só em 2018 chegará a sua hora.
copiado http://www.dn.pt/inicio/globo
Aécio Neves e Aloysio Nunes Ferreira, respetivamente candidatos a presidente e a vice-presidente pelo partido nas últimas eleições, defenderam posições semelhantes e simultâneas.
"Se a própria presidente não for capaz desse gesto de grandeza, assistiremos à desarticulação crescente do governo e do Congresso Nacional a golpes de Lava--Jato", acrescentou FHC, referindo-se à operação que investiga o Petrolão na justiça.
O antigo presidente declarara-se frontalmente contra a queda de Dilma após os protestos de março mas agora, numa ação concertada, tenta que o seu partido fale a uma só voz. De acordo com o jornal Folha de S. Paulo, Cardoso chegou mesmo a reunir-se segunda-feira no seu apartamento em São Paulo com Aécio Neves e Geraldo Alckmin, os dois principais concorrentes à presidência no campo do PSDB, para pedir coesão.
Aécio tem defendido a queda imediata de Dilma e do vice-presidente Michel Temer para precipitar novas eleições, enquanto Alckmin prefere aguardar porque acredita que só em 2018 chegará a sua hora.
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