Petrolão chega ao presidente da Câmara dos Deputados brasileira


Eduardo Cunha

Petrolão chega ao presidente da Câmara dos Deputados brasileira


Eduardo Cunha será acusado pelo Ministério Público de corrupção e lavagem de dinheiro no âmbito do escândalo na Petrobrás.


por João Almeida Moreira  
Eduardo Cunha
Eduardo Cunha Fotografia © REUTERS/Ueslei Marcelino
Eduardo Cunha será acusado pelo Ministério Público de corrupção e lavagem de dinheiro no âmbito do escândalo na Petrobrás.
O presidente da Câmara dos Deputados brasileira, Eduardo Cunha, está prestes a ser acusado pelo Ministério Público Federal por corrupção e lavagem de dinheiro no âmbito do escândalo na Petrobrás, conhecido por Petrolão, avança esta tarde a edição online do jornal O Globo.
Segundo esta publicação, na origem da acusação foi o depoimento de Júlio Camargo, um representante de uma das empresas de construção que alegadamente corrompia diretores da Petrobrás e políticos com influência na petrolífera estatal.
Em depoimento de julho envolvido num acordo de delação premiada, Camargo disse que Cunha lhe cobrou cinco milhões de reais (cerca de 1,5 milhões de euros) por causa de um contrato de compra de navios sonda. Camargo já foi condenado a 14 anos mas viu a pena reduzida a cinco por causa do acordo.
A denúncia será apresentada no Supremo Tribunal Federal (STF) e não no tribunal de Curitiba, onde decorrem em primeira instância as investigações da Operação Lava-Jato, porque Cunha, do Partido do Movimento da Democracia Brasileira (PMDB), é um político em funções. Caso o STF a aceite, Cunha automaticamente fica na condição de arguido.
Em entrevista recente ao DN, o mais antigo dos 513 deputados do Brasil, Miro Teixeira, do Partido Renovador da Ordem Social, considerou que, caso fosse denunciado, Cunha teria o dever se demitir da presidência da câmara. Tem sido Cunha, na prática, o principal foco de oposição à presidente Dilma Rousseff, no Congresso Nacional.
    copiado  http://www.afp.com/pt

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