Monarquias do Golfo declaram Hezbollah libanês 'terrorista'
AFP / Mahmoud Zayyat
(1º mar) Militantes do Hezbollah na cidade libanesa de Kfour participam do funeral de um camarada morto em combate na Síria
Os Estados membros do CCG - Arábia Saudita Bahrein, Catar, Emirados Árabes Unidos, Omã e Kuwait - tomaram esta decisão devido "ao prosseguimento das acusações hostis das milícias (do Hezbollah), que recrutam jovens (do Golfo) para cometer atos terroristas", acrescentou Abdelatif Zayani.
As monarquias costumam acusar o Hezbollah de ser a cabeça de ponte para o Irã xiita e de ingerência nos assuntos dos países árabes.
A tensão se cristalizou em torno da guerra na Síria, onde Irã e Hezbollah apoiam o regime do presidente Bashar al-Assad, combatido por uma rebelião apoiada pelas monarquias do Golfo.
"Os abusos da milícia do Hezbollah nos países do CCG e seus atos terroristas e de incitação em Síria, Iêmen e Iraque (...) constituem uma ameaça para a segurança nacional árabe", disse Zayani em seu comunicado.
Como consequência, acrescentou, "os países do CCG decidiram considerar a milícia (do Hezbollah) como uma organização terrorista".
"Serão tomadas medidas apropriadas para aplicar esta decisão, em conformidade com as regras da luta antiterrorista em vigor nos estados do CCG e com as leis internacionais", concluiu.
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