Casa própria Feirão venderá imóveis de leilão até 30% mais baratos na Grande BH Após três anos sem comercializar usados no evento, Caixa retoma oferta; das cerca de 19 mil unidades à venda, mil foram tomadas por inadimplência


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Após três anos sem comercializar usados no evento, Caixa retoma oferta; das cerca de 19 mil unidades à venda, mil foram tomadas por inadimplência

 

PUBLICADO EM 31/05/16 - 03h00
Queila Ariadne
Em tempos de incertezas na economia, os empréstimos para a casa própria estão em baixa. De janeiro a abril, só os financiamentos com recursos da poupança caíram 56,7% em relação ao ano passado, a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip). Para atrair o consumidor e esquentar as vendas, a Caixa Econômica Federal vai trazer de volta os imóveis de leilão para o Feirão da Casa Própria, que acontecerá entre 3 e 5 de junho, no centro de convenções Expominas. Serão ofertados mais de 19 mil imóveis da região metropolitana de Belo Horizonte. Desse total, cerca de mil são imóveis adjudicados, aqueles retomados pela Caixa por falta de pagamento.

O superintendente regional da Caixa em Minas Gerais, Ronaldo Roggini, explica que após três anos sem trabalhar com imóveis usados no feirão, eles estarão de volta. “Antes, o foco era divulgar os novos, fomentar a construção. Agora estamos em outro momento e procuramos nos ajustar, reunindo todas as possibilidades”, ressalta.

Dos cerca de mil imóveis adjudicados que serão colocados à venda na 12ª edição do Feirão da Caixa, cerca de 300 estão totalmente liberados para aquisição imediata e, segundo estimativas do banco, serão vendidos de 20% a 30% abaixo do valor de mercado. Essas unidades já cumpriram os trâmites legais, que exigem dois leilões e concorrência pública, e estão disponíveis para venda direta. Para esses casos, não é preciso pagar à vista e também pode usar o FGTS. As regras de prazos e juros obedecem aos critérios de renda.

Já as demais 700 unidades adjudicadas ainda irão a leilão. Elas serão apresentadas durante o Feirão, que também divulgará aos interessados as orientações de como participar da disputa. Os próximos leilões estão marcados para 8 e 20 de junho, na gerência de alienação da Caixa, na avenida Brasil, 342.

Segundo Roggini, a edição deste ano deve repetir o público e volume de negócios de 2015, quando 13,5 mil pessoas passaram pelo Expominas e fecharam 1.176 contratos, no valor de R$ 195 milhões. “O mercado não está parado. As pessoas continuam comprando, mas quando comparamos com anos anteriores, nos quais vivemos um boom de vendas, é natural que haja uma redução, pois a demanda está se assentando”, explica.

Fora aqueles de leilão, o restante (mais de 18 mil) são todos novos e não haverá oferta de usados pelas imobiliárias participantes. Segundo Roggini, o foco do Feirão são imóveis em torno de R$ 200 mil, com financiamento de recursos do FGTS. No entanto, serão disponibilizados vários tipos de imóveis, preços e fontes de recursos, inclusive para as faixas 2 e 3 do Minha Casa, Minha Vida.
Inflação do aluguel sobe 11% até maio
São Paulo. O IGP-M, índice usado como referência para a correção de valores de contratos de aluguel, encerrou maio com avanço de 11,09% no acumulado em 12 meses, voltando a acelerar em relação a abril, quando fechou a 10,63%.

No mês, o índice teve alta de 0,82%, ante 0,33% em abril, segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV). Em maio de 2015, o avanço havia sido de 0,41%.

De acordo com a FGV, o IPA (Índice de Preços ao Produtor Amplo), que mede a variação dos preços no atacado e responde por 60% do índice geral, avançou 0,98% em maio, acelerando em relação ao 0,29% do mês anterior. A alta dos bens finais foi de 0,21% neste mês, depois de ter atingido 0,30% em abril.

O grupo habitação foi a principal contribuição para a aceleração do IPC (Índice de Preços ao Consumidor) em maio. O índice, com peso de 30% no índice geral, avançou 0,65%, ante 0,39% em abril.

O grupo da habitação passou de queda de 0,28% para avanço de 0,38%. Segundo a FGV, os destaques foram o aumento do item tarifa de eletricidade residencial, cuja taxa passou de queda de 3,65% para alta 0,41%.

O segmento da saúde e cuidados pessoais acelerou de 1,33% para 2,21%, enquanto o grupo de despesas diversas passou de 0,33% para 2,44%. Vestuário avançou de 0,37% para 0,64% e comunicação acelerou de 0,18% para 0,29%. Já o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou alta de 0,19% em maio, contra 0,41% em abril.

copiado http://www.otempo.com.br/c

 

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