Serra diz que convenceu Unasul a não falar sobre o Brasil; leitores protestam
"Em relação ao Brasil, [Ernesto] Samper, [secretário-geral da Unasul], reiterou – como havia feito em conversa quando assumi o Itamaraty – que não dará declarações sobre a situação", postou o ministro das Relações Exteriores no Twitter, que passou a ser chamado de "golpista" pelos seguidores; internautas também lembraram que Samper já fez críticas ao impeachment de Dilma e que foi repreendido por José Serra; na ocasião, o ex-presidente da Colômbia rebateu dizendo que não precisaria responder a um "chanceler interino"
"Conversamos a respeito da situação da Venezuela, que ele considera crítica", postou o chanceler interino. "Em relação ao Brasil, Samper reiterou – como havia feito em conversa quando assumi o Itamaraty – que não dará declarações sobre a situação", acrescentou.
"Conversamos a respeito da situação da Venezuela, que ele considera crítica", postou o chanceler interino. "Em relação ao Brasil, Samper reiterou – como havia feito em conversa quando assumi o Itamaraty – que não dará declarações sobre a situação", acrescentou.
A postagem provocou reação de seguidores na rede social, que começaram a chamar o ministro de "golpista" e a lembrar que Samper já fez duras críticas ao ao processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.
Assim que assumiu o comando do Itamaraty, Serra disparou cartas a governos de países que criticar o impeachment no Brasil, entre eles Bolívia, Cuba, Equador, Nicarágua e Venezuela.
Outro alvo de Serra foi o secretário-geral da Unasul, que é ex-presidente da Colômbia. O ministro acusou Ernesto Samper de usar "argumentos errôneos", fazer "interpretações falsas" e expressar "juízos de valor infundados".
Samper rebateu: "Não tem por que um ex-presidente e secretário-geral da Unasul responder a um chanceler interino"
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