Em novo vídeo divulgado pela presidente afastada Dilma Rousseff, o
professor Marco Aurélio Garcia, ex-assessor especial para Assuntos
Internacionais, criticou duramente a política externa implementada pelo
ministro José Serra no governo interino de Michel Temer; Garcia
classificou a ofensiva de Serra contra as embaixadas brasileiras em
países da África e do Caribe como "absurdo extraordinário"; "Me parece
uma visão preconceituosa, atrasada, visão na qual está presente o
conservadorismo do pensamento político brasileiro", afirmou; "Se nós
ficarmos focados nesta política medíocre, submissa que está sendo
proposta, nós vamos ficar pequenos"; Garcia afirmou que a partir do
primeiro governo Lula, o Brasil se notabilizou por se afirmar como
potência regional. "Isso significou uma aproximação com países da África
e da Ásia, sem que isso significasse uma aliança com nossos aliados
tradicionais, como Estados Unidos, União Europeia, e Japão. Afirmamos a
identidade da política externa brasileira, sem que isso significasse uma
ruptura", afirmou; assista
31 de Maio de 2016 às 13:59
247 - Em novo vídeo divulgado pela presidente
afastada Dilma Rousseff, o professor Marco Aurélio Garcia, ex-assessor
especial da Presidência para Assuntos Internacionais, criticou duramente
a política externa implementada no governo interino de Michel Temer
pelo ministro de Relações Exteriores, José Serra.
Para Maro Aurélio, pensa em fechar embaixadas na África e no Caribe é
um "absurdo extraordinário". "É não levar em consideração a importância
que a África para a política externa brasileira. Não é somente uma
afinidade étnica, é algo que tem a ver com relações econômicas", disse
ele. "Me parece uma visão preconceituosa, atrasada, visão na qual está
presente o conservadorismo do pensamento político brasileiro. Se nós
ficarmos focados nesta política medíocre, submissa que está sendo
proposta, nós vamos ficar pequenos", acrescentou.
Garcia afirmou que a partir do primeiro governo Lula, o Brasil se
notabilizou por se afirmar como potência regional. "Os traços
fundamentais foram a afirmação do Brasil como uma potência regional, mas
que quer se associar aos países da América Latina, porque entendeu que
está em surgimento um mundo multipolar. Isso significou uma aproximação
com países da África e da Ásia, sem que isso significasse uma aliança
com nossos aliados tradicionais, como Estados Unidos, União Europeia, e
Japão. Afirmamos a identidade da política externa brasileira, sem que
isso significasse uma ruptura", afirmou.
Assista ao vídeo:
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