perícia Laudo feito após estupro em menina não aponta indícios de violência Segundo o documento, a demora da vítima em acionar a polícia foi determinante para o resultado


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 BLICADO EM 30/05/16 - 12h22
Folhapress
O laudo da perícia do exame de corpo e delito realizado na adolescente de 16 anos, vítima de estupro coletivo no Rio de Janeiro, aponta que não foi encontrado indícios de violência.
A informação foi divulgada no programa "Bom Dia Rio", da TV Globo, nesta segunda-feira (30).
Segundo o documento, a demora da vítima em acionar a polícia foi determinante para o resultado.
O exame foi realizado no dia 25 de maio, quatro dias após o crime.
A delegada Cristiana Bento, titular da DCAV (Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima), dará uma entrevista sobre o caso na tarde desta segunda. Ela assumiu a investigação após a Polícia Civil do Rio retirar o delegado Alessandro Thiers, que foi acusado pela defesa da adolescente de tratar o caso com "machismo e a misoginia"
"A medida visa evidenciar o caráter protetivo à menor vítima na condução da investigação, bem como afastar futuros questionamentos de parcialidade no trabalho", diz a nota da Polícia Civil.
Neste domingo (29), o chefe da Polícia Civil do Rio, o delegado Fernando Veloso, disse que o laudo feito no vídeo sobre o estupro vai "contrariar o senso comum" e que não havia registro de sangue nas imagens.
"Não há vestígios de sangue nenhum que se possa perceber pelas imagens que foram registradas. Eles já estão antecipando, alinhando algumas conclusões quanto ao emprego de violência, quanto à coleta de espermatozoides, quanto às práticas sexuais que possam ter sido praticadas com ela ou não. Então, o laudo vai trazer algumas respostas que, de certa forma, vão contrariar o senso comum que vem sendo formado por pessoas que sequer assistiram ao vídeo", disse Veloso.
A polícia informou que a adolescente de 16 anos entrou no Programa de Proteção a Crianças e Adolescentes Ameaçados de Morte. A advogada dela, Eloísa Samy, anunciou nas redes sociais que deixou o caso. A Defensoria Pública do Rio passou a representar a vítima. Na TV, a adolescente disse que está com medo e tem recebido ameaças de morte na internet.
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