Especialistas em computação alertam para a possibilidade de votos terem sido pirateados no Michigan, Pensilvânia e WisconsinAntes
das presidenciais norte-americanas, Hillary Clinton esteve à frente de
Donald Trump, de forma consistente, nas sondagens relativas aos Estados
do Michigan, Pensilvânia e Wisconsin, conhecidos como os swing states,
ou estados oscilantes - que alteram o sentido de voto entre
republicanos e democratas. Mas a maioria dos votos acabou por pender
para Trump, mesmo que por uma margem estreita, nos últimos dois Estados,
e o magnata ainda pode ganhar o Michigan - a contagem final ainda não
está fechada.
Nos três Estados chave para a eleição americana, a vitória do republicano causou surpresa e, em particular no Wisconsin, o voto em Trump foi aparentemente desproporcionado nos condados com voto eletrónico, em comparação com aqueles em que o voto foi feito em boletim de papel. Ainda que Nate Silver, perito em sondagens e fundador do FiveThirtyEight, site de análise estatística, tivesse considerado que as diferenças são justificadas e refletem os níveis de educação distintos e diferenças raciais, houve quem não ficasse convencido: vários analistas, professores de cibersegurança e observadores de eleições assinaram nos últimos dois dias uma carta aberta aos líderes do Congresso dos EUA, sublinhando uma "profunda preocupação" dados os relatos de interferência estrangeira que precederam as eleições.
Os especialistas pedem que seja feita uma investigação, frisando que não colocam em questão o resultado da eleição mas que é necessário apurar o papel dos intervenientes de fora nos meses que antecederam o mês das presidenciais, nomeadamente da Rússia.
Peritos independentes e académicos têm estado, segundo o The Guardian, em contacto com as pessoas que trabalharam na campanha de Clinton, incentivando-as a agir e a pedir oficialmente que haja uma contagem dos votos nos Estados que admitem tal ação. Em preparação, estará um relatório detalhado sobre o caso que será entregue no início da próxima semana ao Congresso e autoridades federais.
"Estou interessada em verificar o voto", disse ao Guardian Barbara Simons, conselheira da comissão de apoio às eleições dos EUA e perita no voto eletrónico. "Precisamos de auditorias pós-eleição aos boletins de voto", admitiu, sem querer precisar se contribuiu para o relatório que será apresentado na próxima semana.
Também o fundador do Instituto Nacional para os Diretos de Voto dos EUA, John Bonifaz, e o diretor do centro para segurança computacional da universidade do Michigan, têm pressionado igualmente para uma revisão do número de votos, soube o diário britânico.
copiado http://www.dn.pt/
Nos três Estados chave para a eleição americana, a vitória do republicano causou surpresa e, em particular no Wisconsin, o voto em Trump foi aparentemente desproporcionado nos condados com voto eletrónico, em comparação com aqueles em que o voto foi feito em boletim de papel. Ainda que Nate Silver, perito em sondagens e fundador do FiveThirtyEight, site de análise estatística, tivesse considerado que as diferenças são justificadas e refletem os níveis de educação distintos e diferenças raciais, houve quem não ficasse convencido: vários analistas, professores de cibersegurança e observadores de eleições assinaram nos últimos dois dias uma carta aberta aos líderes do Congresso dos EUA, sublinhando uma "profunda preocupação" dados os relatos de interferência estrangeira que precederam as eleições.
Os especialistas pedem que seja feita uma investigação, frisando que não colocam em questão o resultado da eleição mas que é necessário apurar o papel dos intervenientes de fora nos meses que antecederam o mês das presidenciais, nomeadamente da Rússia.
Peritos independentes e académicos têm estado, segundo o The Guardian, em contacto com as pessoas que trabalharam na campanha de Clinton, incentivando-as a agir e a pedir oficialmente que haja uma contagem dos votos nos Estados que admitem tal ação. Em preparação, estará um relatório detalhado sobre o caso que será entregue no início da próxima semana ao Congresso e autoridades federais.
"Estou interessada em verificar o voto", disse ao Guardian Barbara Simons, conselheira da comissão de apoio às eleições dos EUA e perita no voto eletrónico. "Precisamos de auditorias pós-eleição aos boletins de voto", admitiu, sem querer precisar se contribuiu para o relatório que será apresentado na próxima semana.
Também o fundador do Instituto Nacional para os Diretos de Voto dos EUA, John Bonifaz, e o diretor do centro para segurança computacional da universidade do Michigan, têm pressionado igualmente para uma revisão do número de votos, soube o diário britânico.
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