Espigão de Geddel na Bahia foi liberado com parecer ilegal ....Michel Temer decidiu manter Geddel no cargo, mesmo diante das evidências de que seu auxiliar cometeu crimes de tráfico de influência e advocacia administrativa


Espigão de Geddel na Bahia foi liberado com parecer ilegal

A autorização que superintendência do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) na Bahia deu para a construção do condomínio La Vue —espigão de cem metros em que o ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, tem um apartamento— foi baseada em um estudo interno e sem valor legal; documento que liberou a obra foi assinado por um profissional sem qualificação para julgar o impacto paisagístico em uma área de bens tombados como a que está inserido o espigão; parecer contrariou estudos técnicos anteriores, que indicavam a necessidade de proteção da região em que está inserido; ontem, Michel Temer decidiu manter Geddel no cargo, mesmo diante das evidências de que seu auxiliar cometeu crimes de tráfico de influência e advocacia administrativa
22 de Novembro de 2016 às 05:37 //
Bahia 247 - A autorização que superintendência do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) na Bahia deu para a construção do condomínio La Vue —espigão de cem metros em que o ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, tem um apartamento— foi baseada em um estudo interno e sem valor legal. Documento que liberou a obra foi assinado por um profissional sem qualificação para julgar o impacto paisagístico em uma área de bens tombados como a que está inserido o espigão e contrariou estudos técnicos anteriores, que indicavam a necessidade de proteção da região em que está inserido.
As informações são da Folha de S.Paulo.
"Em nota enviada nesta segunda-feira (21), o superintendente do Iphan na Bahia, Bruno Tavares afirma que liberou a construção do edifício "Le Vue" com base em critérios técnicos.
Tavares foi quem assinou o parecer em 2014 liberando a construção do prédio de 30 andares próximo a monumentos tombados, como a Igreja de Santo Antônio e o Forte de São Diogo.
Na mesma nota, contudo, Tavares afirma que o estudo usado como base para autorizar o empreendimento ainda não havia recebido o crivo do Departamento de Patrimônio Material do Iphan Brasília.
Ou seja, era um estudo interno e ainda não tinha valor legal.
A Folha ainda apurou com servidores do Iphan na Bahia que já havia um estudo interno no órgão que determinavam uma área de proteção no bairro da Barra que incluiria o terreno onde começou a ser erguido o "Le Vue".
Mesmo assim, um novo estudo sobre a proteção de patrimônio na área foi feito em 2013, poucos meses antes da constituição da empresa responsável pelo "Le Vue", a Porto Ladeira da Barra Empreendimento.
O IAB (Instituto dos Arquitetos do Brasil) ainda aponta irregularidade no parecer emitido em 2014 por Bruno Tavares.
O parecer de Tavares ainda foi de encontro a um outro parecer anterior assinado por duas arquitetas, uma do Iphan e uma da prefeitura, que deliberaram sobre o assunto do Etelfe (Escritório Técnico de Fiscalização), e recomendaram a readequação do projeto do empreendimento.
Meses depois de emitir o parecer contrário ao "Le Vue", órgão colegiado tripartite com Iphan, Estado e prefeitura, o Etelfe foi extinto.
Segundo Bruno Tavares, a extinção do órgão "não guardou relação com a análise de nenhum empreendimento"."

copiado  http://www.brasil247.com/pt/blog/

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