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(Arquivo) O ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, encarregado da articulação política, apresentou uma carta de demissão ao presidente Michel Temer
AFP/Arquivos / Evaristo Sa (Arquivo) O ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, encarregado da articulação política, apresentou uma carta de demissão ao presidente Michel TemerO ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, encarregado da articulação política, apresentou nesta sexta-feira sua carta de demissão ao presidente Michel Temer, depois de denúncias de que tentou pressionar o ex-ministro da Cultura Marcelo Calero para defender interesses imobiliários particulares.
"Fiz minha mais profunda reflexão e fruto dela apresento aqui este meu pedido de exoneração do honroso cargo, que com dedicação venho exercendo", ,indicou em carta divulgada à imprensa o ministro, que vem a ser o sexto que Temer perde por escândalos de corrupção ou desavenças internas.
A crise explodiu quando Marcelo Calero renunciou, na semana passada, acusando Vieira Lima de tê-lo pressionado para que o Instituto do Patrimônio Histórico (Iphan), subordinado a sua pasta, aprovasse um projeto imobiliário em Salvador, onde possui um apartamento.
A oposição anunciou que estuda apresentar um pedido de impeachment de Temer.
Vieira Lima era um articulador-chave do governo, que visa à aprovacão pelo Congresso de um pacote de duras medidas de austeridade para acertar as contas públicas e recuperar a confiança dos investidores, quando o Brasil enfrenta sua pior recessão em mais de um século.
As tensões são acrescida pela assinatura inimente do acordo de delação premiada com altos executivos da construtura Odebrecht, o poderá representar um terremoto político ao envolver nomes importantes no escândalo do Petrolão.
A Bolsa de São Paulo abriu em baixa e o real se desvalorizava ante a nova incerteza políticas.
"É tudo consequência deste quadro político. É muita instabilidade, não se sabe o que pode acontecer. E como o mercado vive desses rumores, reage com quedas nesse cenário instável", comentou à AFP o analista Claudio Oliveira, da paulista Corretora Futura.
"Como reagiriam os investidores com uma nova queda do governo?", questiona.
Vieira Lima é o sexto ministro que Temer perde por vinculação com escândalos de corrupção ou problemas internos no Congresso.
Sua saída e a de Calero foram precedidas pelas dos titulares do Planejamento, Transparência e Turismo, que renunciaram no primeiro mês de gestão por envolvimento com o Petrolão, e a do Advogado Geral da União, que foi afastado em setembro por discrepâncias internas.
copiado https://www.afp.com/pt/
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