Richa quer desocupar à força todas as escolas do Paraná
O governador do Paraná Beto Richa (PSDB), por meio da Procuradoria Geral do Estado, requereu que os efeitos da liminar que reintegrou 23 escolas em Curitiba se estenda a todas as demais no estado ainda sob o comando dos estudantes; a ofensiva do tucano no judiciário, com ameaça de uso da força policial, contraria a Constituição Federal porque ofende o direito de manifestação e expressão dos adolescentesA ofensiva do tucano no judiciário, com ameaça de uso da força policial, contraria a Constituição Federal porque ofende o direito de manifestação e expressão dos adolescentes.
A Defensoria Pública e o Ministério Público já opinaram pela legitimidade do protesto contra a reforma do ensino médio.
Em Curitiba, cerca de 50 escolas ainda estão ocupadas — inclusive o Colégio Estadual do Paraná, o maior do estado.
Em todo o Paraná, segundo último levantamento, cerca de 500 escolas permanecem tomadas pelos estudantes.
As ocupações de escolas começaram no início do mês de outubro em virtude da MP 746 (reforma do ensino médio), imposta pelo governo Michel Temer (PMDB). No entanto, o governador Beto Richa tomou as dores do governo federal e resolveu radicalizar contra o movimento estudantil.
Na segunda-feira, dia 7, na Assembleia Legislativa do Paraná, a Câmara dos Deputados realizará uma audiência pública em Curitiba — berço das ocupações.
A ideia dos deputados federais é discutir a retiradas a MP 746 da pauta e sugerir ao governo Temer que a matéria tramite como projeto de lei, ou seja, que oportunize o contraditório no parlamento e na comunidade escolar.
A medida provisória é o equivalente ao antigo "decreto-lei", expediente muito utilizado na ditadura militar.
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