AFP / STRINGER
Captura de vídeo da AFP
em 3 de maio de 2017 durante o debate televisionado mostra o candidato à
presidência Emmanuel Macron, em La Plaine-Saint-Denis
Emmanuel Macron entrou com uma ação nesta quinta-feira
contra X por "divulgar notícias falsas", depois que sua rival na eleição
presidencial da França, Marine Le Pen, insinuou que ele possuía "uma
conta offshore nas Bahamas", anunciou a equipe do candidato centrista."Nós não hesitaremos em processar por difamação qualquer um que reproduza esta informação falsa", acrescentou a comitiva de Macron, de 39 anos, favorito para o segundo turno da eleição presidencial no domingo.
De acordo com uma fonte próxima ao caso, a queixa visa "elementos que circularam na quarta-feira à noite na internet" sobre uma suposta evasão fiscal nas Bahamas.
Na quarta-feira, durante o debate entre os dois candidatos, a líder da extrema-direita Marine Le Pen declarou: "Espero que a gente não descubra que você tem uma conta offshore nas Bahamas...".
O candidato centrista, ex-banqueiro cujo pequeno patrimônio declarado levantou questionamentos, denunciou no mesmo debate uma "difamação".
Nesta quinta-feira de manhã, Macron negou as insinuações e denunciou "falsos anúncios e mentiras" provenientes de "certos sites ligados a interesses russos."
Ele acusou Le Pen de fomentar esta "manobra" com suas "tropas na internet" e espalhar "fake news".
A equipe do candidato centrista emitiu uma declaração refazendo os diferentes passos da propagação dessa "notícia falsa", partindo de uma postagem anônima em um fórum, passando pelas redes sociais, principalmente o Twitter, até a repercussão ao vivo durante o debate televisionado.
Segundo a equipe de Macron, que se refere a "falsificações grosseiras", imitando a assinatura de Emmanuel Macron em documentos, "esta tentativa de desestabilização mobilizou recursos substanciais e uma preparação cuidadosa".
Este novo capítulo da campanha presidencial, três dias antes do segundo turno em 7 de maio, acontece um dia depois de um debate televisionado considerado "de brutalidade sem precedentes" e improdutivo por muitos comentaristas.
copiado https://www.afp.com/pt/n
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