Guido Mantega não tinha o direito de ser um imbecil
Admita-se que o sr. Guido Mantega, que sempre recebeu deste blog a defesa em todas as indignidades que com ele se fez, como a de o mandarem prender na antessala do centro cirúrgico onde...
Admita-se que o sr. Guido Mantega, que sempre recebeu deste blog a defesa em todas as indignidades que com ele se fez, como a de o mandarem prender na antessala do centro cirúrgico onde...
Admita-se que o sr. Guido Mantega, que sempre recebeu deste blog a defesa em todas as indignidades que com ele se fez, como a de o mandarem prender na antessala do centro cirúrgico onde sua mulher se submeteria a uma cirurgia oncológica, esteja dizendo a verdade.
Admita-se que, como ele diz ser capaz de provar, o depósito que recebeu no exterior seja relativo à venda de um imóvel de seu pai e que tenha sido anterior à sua chegada ao Ministério da Fazenda, como confessa em sua petição ao STF.
Ainda assim, com todo o benefício destas presunções, o Sr. Guido Mantega não tinha o direito de, antes e depois de ser Ministro da Fazenda, deixar de declarar a posse de dinheiro numa conta no exterior.
E as palavras não poderiam ser mais claras: “Aproveita, outrossim, para esclarecer que não espera perdão nem clemência pelo erro que cometeu ao não declarar valores no exterior”.
Mesmo que tudo seja honesto e lícito, ocultar estes valores não é.
Não é do ponto-de-vista fiscal e não é do ponto-de-vista moral. Para ninguém e muito menos para alguém que ocupa o Ministério da Fazenda de um governo popular.
A omissão nunca é decente e, por isso, este blog faz questão de assumir posição.
Não por moralismo, mas por consequências políticas.
Eu, você e qualquer um estamos sujeitos a pendências fiscais. A elas, contesta-se ou se as quita.
Já fiz ambas as coisas, por ter razão e por não ter razão.
Mas nada fica obscuro.
Mantega, ministro da Fazenda, só pode ser um imbecil se achar que suas contas não serão rastreadas mil vezes, aqui e lá fora e que qualquer transação, mesmo a mais lícita, tem de estar registrada e declarada.
O desvio de conduta de Mantega é algo que se resolve pagando as multas e penalidades pelo que ocultou.
Mas o desvio moral não tem paga possível.
Embora nem Lula nem Dilma soubessem do ocultamento, como é evidente, é a eles que Mantega traiu com sua atitude estúpida e pueril. Burra, antes de tudo, porque a omissão de nada o protegeu e a tudo o expõe, agora.
Como ser humano, posso ter piedade de Guido Mantega.
Como ser político, não.
Admita-se que o sr. Guido Mantega, que sempre recebeu deste blog a defesa em todas as indignidades que com ele se fez, como a de o mandarem prender na antessala do centro cirúrgico onde sua mulher se submeteria a uma cirurgia oncológica, esteja dizendo a verdade.
Admita-se que, como ele diz ser capaz de provar, o depósito que recebeu no exterior seja relativo à venda de um imóvel de seu pai e que tenha sido anterior à sua chegada ao Ministério da Fazenda, como confessa em sua petição ao STF.
Ainda assim, com todo o benefício destas presunções, o Sr. Guido Mantega não tinha o direito de, antes e depois de ser Ministro da Fazenda, deixar de declarar a posse de dinheiro numa conta no exterior.
E as palavras não poderiam ser mais claras: “Aproveita, outrossim, para esclarecer que não espera perdão nem clemência pelo erro que cometeu ao não declarar valores no exterior”.
Mesmo que tudo seja honesto e lícito, ocultar estes valores não é.
Não é do ponto-de-vista fiscal e não é do ponto-de-vista moral. Para ninguém e muito menos para alguém que ocupa o Ministério da Fazenda de um governo popular.
A omissão nunca é decente e, por isso, este blog faz questão de assumir posição.
Não por moralismo, mas por consequências políticas.
Eu, você e qualquer um estamos sujeitos a pendências fiscais. A elas, contesta-se ou se as quita.
Já fiz ambas as coisas, por ter razão e por não ter razão.
Mas nada fica obscuro.
Mantega, ministro da Fazenda, só pode ser um imbecil se achar que suas contas não serão rastreadas mil vezes, aqui e lá fora e que qualquer transação, mesmo a mais lícita, tem de estar registrada e declarada.
O desvio de conduta de Mantega é algo que se resolve pagando as multas e penalidades pelo que ocultou.
Mas o desvio moral não tem paga possível.
Embora nem Lula nem Dilma soubessem do ocultamento, como é evidente, é a eles que Mantega traiu com sua atitude estúpida e pueril. Burra, antes de tudo, porque a omissão de nada o protegeu e a tudo o expõe, agora.
Como ser humano, posso ter piedade de Guido Mantega.
Como ser político, não.
JBS contrata advogado da mulher de Cunha para acordo de leniência
O Valor noticia que a J&F – holding da JBS, dos irmãos Joesley e Wesley Batista dispensou o escritório Trench, Rossi e Watanabe, onde é sócio o ex-integrante da equipe de Janot, Marcello Miller,...
O Valor noticia que a J&F – holding da JBS, dos irmãos Joesley e Wesley Batista dispensou o escritório Trench, Rossi e Watanabe, onde é sócio o ex-integrante da equipe de Janot, Marcello Miller, e contratou o Pierpaolo & Tamasauskas, liderado pelo advogado Pierpaolo Bottini, que defendeu Cláudia Cruz perante Sérgio Moro.
O “mercadão da delação” continua rendendo bons frutos e talvez não seja absurdo acreditar mesmo que os milhões solicitados por Aécio Neves -embora tenham sido entregues a turma de Zezé Perrella – sejam mesmo a ordem de grandeza dos valores necessários para contratar a fina flor da advocacia.
É um mundo diferente e incompreensíveis para os meros mortais, como nós, onde qualquer valor terminado com mil já nos assusta, que dirá com milhões.
Com a política passando a ser exercida nos tribunais e não nas urnas, parece que os advogados estão tomando o lugar que era dos marqueteiros.
copiado http://www.tijolaco.com.br/
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