Coreia do Norte lança terceiro míssil em três semanas Público - Mundo

Projéctil lançado por Pyongyang, que se acredita ter sido um míssil balístico de curto alcance, terá percorrido 450 km e caiu em águas japonesas.
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LUSA/FRANCK ROBICHON

A Coreia do Norte realizou esta segunda-feira (noite de domingo em Portugal) o seu terceiro teste de míssil balístico em três semanas. Acredita-se que lançou um míssil balístico de curto alcance, da classe Scud, que percorreu cerca de 450 km e aterrou na zona exclusiva económica do Japão, informaram os governos japonês e sul-coreano.
Por isso mesmo, o primeiro-ministro nipónico Shinzo Abe reagiu afirmando que a ameaça de Pyongyang “é uma prioridade para a comunidade internacional”, acrescentando que o Japão “vai tomar acções específicas para dissuadir a Coreia do Norte, trabalhando com os EUA”.
O Presidente norte-americano, Donald Trump, utilizou o Twitter para condenar o teste: “A Coreia do Norte mostrou uma grande falta de respeito pelo seu vizinho, a China, disparando outro míssil balístico… mas a China está a tentar muito!”.
Por seu lado, o novo Presidente da Coreia do Sul, Moon Jae-in, que foi eleito a 10 de Maio, convocou quase de imediato uma reunião de emergência do conselho nacional de segurança. Durante a campanha, e já depois de ter sido eleito, Moon defendeu o diálogo com Pyongyang para conter a ameaça. No entanto, desde que tomou posse, os vizinhos do Norte já realizaram três testes do género. Em comunicado, o ministro dos Negócios Estrangeiros referiu que esta é uma “ameaça grave para a paz e estabilidade, não só para a Coreia do Sul, mas também para a comunidade internacional”.
“Desde que o nosso Governo entrou em funções, a Coreia do Norte tem, frequente e repetidamente, conduzido provocações desta maneira. Isto está em oposição directa às nossas exigências no que respeita à desnuclearização e paz na península da Coreia”, acrescenta o comunicado do Governo de Seul.
A China e a Rússia também condenaram o lançamento. “A situação na península da Coreia é complexa e sensível, e esperamos que todas as partes relevantes mantenham a calma e a moderação, aliviem a situação tensa e voltem ao caminho certo do diálogo pacífico”, afirmou o ministro dos Negócios Estrangeiros chinês.
Moscovo optou por um discurso mais duro. Apelou à contenção de Pyongyang, “incluindo actividades militares”, afirmou o ministro-adjunto dos Negócios Estrangeiros russo, citado pela agência RIA.
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