HÁ 3 HORAS
Câmara de Duque de Caxias nomeou 9 parentes de Beira-mar, diz PF
- PF descobre que Beira-mar dava ordens para quadrilha por bilhetes
- Por Marco Antônio Martins, G1 RioPoliciais federais fizeram buscas nesta manhã de quarta-feira (24) na Câmara Municipal de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Investigações da PF, que deram origem à Operação Epístola, descobriu que nove parentes do traficante Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-mar, são servidores do Legislativo municipal. Dos nove parentes do criminoso, sete tiveram as contas bloqueadas pela Justiça sob suspeita de participação nos negócios de Beira-mar.A PF cumpriu 85 mandados de busca e apreensão. Entre os locais visitados, os agentes estiveram em um lava jato, uma casa de shows, na Associação de Moradores da comunidade Parque das Missões e na Câmara de Duque de Caxias. A cela onde está preso Fernandinho Beira-mar também está sendo vistoriada pela PF. O traficante também foi comunicado de novo mandado de prisão.A busca na Câmara de Vereadores de Duque de Caxias aconteceu no setor de Recursos Humanos da Câmara para saber quando ocorreram as nomeações e se algum vereador participou da indicação dos parentes do traficante. Uma das nomeadas, a irmã de Beira-mar, Alessandra da Costa foi presa nesta manhã pela Polícia Federal, em Duque de Caxias.Outra nomeada, Thuany Moraes da Costa, filha do criminoso, foi presa, também nesta manhã, em Porto Velho (Rondônia). Debora Cristina da Costa, outra irmã do traficante, foi conduzida coercitivamente, para prestar depoimento na Superintendência da Polícia Federal, no Rio.
Operação Epístola
Nesta manhã de quarta-feira (24), policiais federais realizaram a Operação Epístola que descobriu que o traficante Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-mar, diversificou os negócios mesmo preso na Penitenciária Federal de Porto Velho, em Rondônia. A PF prendeu irmã, cinco filhos e o braço direito do criminoso.A mulher, Jacqueline Alcântara de Moraes, atualmente, presa em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, será transferida no início desta tarde de quarta-feira (24) para Porto Velho, em Rondônia.As investigações tiveram início, em julho do ano passado, quando um bilhete rasgado foi apreendido no fundo de uma marmita usada pelo traficante com ordens para a compra de telefones celulares para ligações criptografadas.Durante este período de investigação, a Polícia Federal apreendeu três cargas de drogas que Fernandinho Beira-mar enviou para favelas do Rio de Janeiro. Uma em 4 de julho do ano passado, dia do aniversário do criminoso, os policiais apreenderam 15 quilos de cocaína e 3 mil comprimidos de ecstasy.Em 29 de agosto, foram apreendidos 274 quilos de maconha e em 10 de novembro, a maior apreensão: 1,2 tonelada de maconha.A investigação mostra ainda que o traficante diversificou os negócios explorando máquinas de caça-níquel, venda de botijões de gás, cesta básica, mototáxi, venda de cigarros e até o abastecimento de água.Alessandra, Thuany e Débora não apresentaram advogados até o momento. A Câmara Municipal de Duque de Caxias não atendeu as ligações do G1. - copiado http://g1.globo.com/r
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