PF cumpre ordens de prisão contra deputados do Rio em desdobramento da Lava Jato

PF cumpre ordens de prisão contra deputados do Rio em desdobramento da Lava Jato

Em novo desdobramento da Operação Lava Jato, a Polícia Federal cumpriu no início da manhã desta quinta-feira (8) mandados de prisão contra dez deputados estaduais do Rio de Janeiro, além de mais 12 pessoas. Entre elas Affonso Monnerat, secretário da gestão Luiz Fernando Pezão (MDB) e membro da equipe de transição para o governo Wilson Witzel (PSC).
Pezão não está entre os investigados. As investigações da PF apuram o recebimento de propina, em pagamentos mensais, que variam entre R$ 20 mil a R$ 100 mil. Além do dinheiro sujo, cargos eram negociados entre participantes do esquema.
Essa linha de investigação da Lava Jato já havia levado à prisão, no ano passado, três dos integrantes da cúpula da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj): o ex-presidente da Casa Jorge Picciani e os colegas deputados Paulo Melo e Edson Albertassi. Os três são do MDB e pertenciam à base aliada do ex-governador Sérgio Cabral, preso desde novembro de 2016 e alvo de condenações que já somam mais de cem anos de cadeia.
Na operação desta manhã, o deputado estadual Chiquinho da Mangueira (Podemos) foi detido pouco depois das 7h desta quinta-feira (8). Já Andre Correa (DEM), considerado favorito à próxima presidência da Alerj e ex-secretário de Meio Ambiente do Rio, foi preso por volta das 8h.
A nova operação da PF desmantelou um esquema de compra de apoio político de parlamentares no Rio de Janeiro, em esquema que perdurava ao menos desde o governo Cabral (2007-2014). O grupo político que sustentava Cabral na Alerj comanda o estado do Rio há mais de 10 anos.
A PF explica que o nome da operação faz alusão a uma sala de reuniões vizinha ao plenário da Alerj. O local é usado por deputados para rápidas reuniões para discutir projetos antes das votações de plenário.

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